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Por que a Geração Z tem dificuldades com computadores?

Você tem entre 14 e 29 anos e sente que tem dificuldades de usar o computador, impressoras e outras tecnologias demandadas pelo mercado de trabalho? Se sim, ao que parece, você não está sozinho. Alguns estudos recentes da Dell e da HP trouxeram a tona um problema que pode se agravar ainda mais nos próximos anos, a Geração Z, ou GenZ, que segundo o fórum econômico mundial, deve se tornar 27% da força de trabalho até 2025, se mostra, em geral, com muitas dificuldades para fazer tarefas relacionadas a tecnologia consideradas “básicas e simples” por outras gerações.

Como a geração Z, uma geração que cresceu com tecnologia, hoje pode ter dificuldades para se encaixar no mercado de trabalho por não saber lidar com o computador? Parece até contraditório, mas é um efeito real, com diversas matérias e pesquisas que a gente vai conhecer hoje fundamentando os motivos, problemas, e possíveis soluções.

Entendendo a Geração Z

Para quem não tem muita clareza ainda sobre o que geração Z significa, se você conhece alguma pessoa que nasceu entre a metade da década de 90 até 2010 mais ou menos, você conhece o que socialmente é chamado de uma pessoa da geração Z, ou GenZ.

Apesar dessa distinção feita especialmente para fins de estudo sociais, é importante ter a clareza que culturalmente as pessoas de qualquer geração podem agir de forma atípica em relação ao estereótipo da sua geração, especialmente com pessoas que nasceram próximas do ano que separa uma geração da outra. Além disso, o comportamento das pessoas recebe muito mais influência do seu ambiente e criação, do que simplesmente pelo ano em que nasceu.

“O que aconteceu, ocorrerá de novo”

Conflitos entre gerações diferentes não são novidades, em 1965 a clássica banda britânica The Who, lançava “My Generation”, um clássico da história da música que já abordava essa temática. Mas o que vemos hoje na relação complexa da geração Z para com o mercado de trabalho, causa uma sensação esquisita de que “não deveria ser assim”, afinal, é uma geração que cresceu com tecnologia, internet e computadores como algo comum do dia a dia, diferente dos millennials por exemplo, então, onde foi que as coisas deram problema?

Para trazer alguns exemplos, temos algumas matérias bem curiosas dos famosos portais “The Guardian” e “The Verge”. Ao que parece, scanners e impressoras podem ser grandes vilões de alguns integrantes da geração Z. Há histórias de várias pessoas dessa geração que tiveram problemas no trabalho por não conseguirem utilizar recursos e tecnologias que são comuns nesses ambientes. Se não soubéssemos a idade, poderíamos confundir com a geração dos avós ou bisavós desses jovens.

Garrett Bemiller, que mora em Nova York, com 25 anos e trabalha com publicidade comentou, “Coisas como Scanners e copiadoras são complicadas”.  A primeira vez que ele precisou copiar alguma coisa no escritório não deu muito certo. “Continuava saindo da impressora como uma página em branco, levou algumas tentativas para eu perceber que tinha que colocar o papel de cabeça para baixo”.

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Outro caso exemplifica que não é algo restrito a impressoras e scanners, foi quando o mesmo Bemiller, toda manhã, ao ligar o computador, recebia um pop-up do Dropbox que sempre aceitava sem ler. Depois de alguns meses, o computador dele começou a ficar mais lento e acabou precisando ser substituído.

O pessoal de TI identificou que o problema poderia ter sido facilmente evitado. Cada vez que o Pop-up aparecia, o Dropbox estava perguntando se o usuário queria fazer backup do sistema. Isso fez com que o computador sempre estivesse fazendo backup dos arquivos o tempo inteiro, sobrecarregando o processamento, o que, com o tempo, deixou a máquina cada vez mais lenta, a ponto de inviabilizar o trabalho do rapaz.

Outro relato do artigo comenta frases do tipo “ vou te convidar para uma chamada no Google Meet” costuma gerar dúvidas no escritório, as pessoas não sabem usar um calendário, ou e-mail e frequentemente perguntam “onde está o link” sendo que o link está no próprio convite ou no e-mail, frequentemente nos dois.

As referências mudaram

Outro exemplo ainda mais interessante vem do The Verge, é um relato de uma professora de astrofísica chamada Catherine Garland. Ela estava dando uma aula de engenharia para os alunos, que deveriam usar um software de simulação para modelar turbinas para motores a jato.

Ela explicou o que os alunos deveriam fazer, mas um após o outro, começaram a pedir pela ajuda, dizendo que os seus softwares estavam dando um erro de arquivo não encontrado. A professora sugeriu que eles procurassem onde tinham salvo o projeto, talvez estivesse na área de trabalho, talvez numa unidade compartilhada, mas, em geral, as respostas eram “do que você está falando”?

É uma geração de pessoas que não concebem a ideia de organização estrutural de pastas e diretórios, provavelmente por conta da forma como smartphones lidam com arquivos e eles são a referência de “computador” dessa turma.

O que talvez chame mais atenção é que eram aspirantes a engenheiros e astrofísicos, supostamente pessoas com conhecimento sobre assuntos altamente técnicos, mas que mesmo assim, tiveram problemas com coisas relativamente simples.

Com tantos meios de comunicação, as pessoas estão menos comunicativas

O problema é que especialistas apontam que parte da geração Z não é muito confortável com a ideia de pedir ajuda com tecnologia. Uma pesquisa muito interessante publicada pela HP acabou cunhando sem querer um novo termo chamado “Tech Shame”, para designar a vergonha que algumas pessoas tem por não saberem usar tecnologia.

Coisas como, problemas com Wi-Fi, configurações erradas de áudio numa chamada, ou problemas com câmeras, acabam gerando uma sensação grande de desconforto. E envergonhadas por não saberem lidar com isso, essas pessoas não pedem por ajuda.

Na matéria do The Guardian sobre impressoras, tem um trecho onde Elizabeth, uma engenheira de 23 anos de Los Angeles, comenta que evita impressoras a todo custo “Sinto que eu não fui ensinada a usar algumas coisas que as pessoas consideram conhecimento básico e eu sou muito introvertida para perguntar”.

A Elizabeth está muito longe de ser a única a se sentir assim, segundo uma pesquisa do The LaSalle Network, corroborada por outra pesquisa feita pela Dell, o problema não é nada incomum infelizmente. Foram 15 mil pessoas da geração Z entrevistadas, especificamente, pessoas entre 18 e 26 anos, ou seja, parte desse público é justamente a  galera que está se formando, muitas vezes em seus primeiros anos no mercado de trabalho.

  • 44% dos pesquisados disseram que a escola apenas ensinou o mínimo de habilidades com computadores;
  • 37% não sentem que as escolas (para crianças abaixo de 16 anos) estão preparando eles de forma adequada em relação à tecnologia para poderem seguir com suas carreiras;
  • 40% considera aprender novas habilidades digitais como essencial para as suas opções de carreiras.

É interessante perceber que algumas dessas pessoas têm consciência de suas limitações, ou acabaram sendo expostas a essas limitações no mercado de trabalho. Entretanto, a forma como os jovens são criados e a expectativa criada sobre eles, podem levá-los a acreditar que já entende de tecnologia.

Como foi que as pessoas deixaram de entender de informática básica?

Para as pessoas da geração anterior, fazer cursos de informática básica para aprender a digitar num computador, usar impressoras, navegar na internet, responder e-mails, se comunicar, usar ferramentas de escritório e coisas assim era parte dos cursos extraclasse, algo esperado que qualquer um fizesse, praticamente não importava a profissão que a pessoa buscasse. Você consegue se imaginar fazendo um curso de datilografia hoje em dia? 

Provavelmente o acesso ao smartphone é um dos grandes culpados do declínio do conhecimento em informática, apesar de não ser o único. Smartphones democratizam o acesso à informação, entretenimento e conectividade entre as pessoas.Isso é ótimo, mas o efeito colateral de uma geração conectada, com internet e smartphones desde o berço, é que saber usar algo com um smartphone, que é sinônimo de tecnologia para muita gente, está muito longe de entender de fato como as coisas funcionam, e como ir um pouco além dos aplicativos de redes sociais.

Usar redes sociais num smartphone não ajuda a entender como a tecnologia usada no trabalho funciona. O problema é que nem todos percebem isso logo de cara, algo que é é refletido por um comentário no artigo do The Guardian, onde um dos entrevistados comentou, “Leva só cinco segundos para aprender a usar o TikTok. Você não precisa de um manual de instruções como para usar uma impressora”, o que parece uma reclamação até superficial, mas também é uma verdade profunda.

Outra constatação feita pelo artigo é, “Como as pessoas usam aplicativos como o Instagram e TikTok de forma simples, eles esperam que tudo seja assim, e quando não é, eles estão mais propensos a desistir.”

Sarah Dexter, professora de educação na Universidade da Virgínia comenta que “há um mito de que as crianças que cresceram em meio a informação assimilam tudo de forma intuitiva, mas isso não é realista. Como eles poderiam saber como escanear alguma coisa, se eles nunca foram ensinados a isso?

As pessoas podem levar muito tempo para entender o poder que reside numa frase sincera como um “eu não sei”, especialmente quando é seguida de uma atitude que permita aprender. Você não pode aprender o que não admite que não sabe.

Fato é também que a própria simplicidade do TikTok ou de outros aplicativos do tipo é uma percepção fabricada pelo cérebro por conta da familiaridade. Se você usa algo por muito tempo, ele parece fácil, mesmo quando não necessariamente é. Sem falar que facilidade e “básico” é um conceito relativo ao seu conhecimento prévio.

Rápido e devagar

Segundo Daniel Kahneman, em sua obra Rápido e Devagar, nosso cérebro tem duas formas de pensar, uma rápida e outra mais lenta, cada uma com sua utilidade. A forma rápida está geralmente relacionada a coisas em que não pensamos muito antes de fazer, quase que instintivas, que não requerem muita reflexão e deliberação. A forma lenta é o contrário disso, quando gastamos tempo pensando no que fazer, no que dizer, como executar alguma tarefa.

Em resumo, um sistema pensa rápido, é intuitivo e emocional, opera automaticamente com base em heurísticas e preconceitos que a gente tem. O outro é lento, deliberativo e racional, requer atenção e esforço consciente para analisar informações e tomar decisões. Esse tipo de coisa afeta a forma como nos desenvolvemos o tempo inteiro. 

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O livro de economia comportamental “Misbehaving”, escrito por Richard H. Thaler, tem uma afirmação e um exemplo bem interessante. Quando estamos adaptados ao ambiente, tendemos a ignorá-lo, “Se você estiver em uma sala com ar condicionado, ao sair você só vai perceber a diferença na climatização se o novo ambiente estiver mais quente ou mais frio que o anterior, se não, dificilmente o seu cérebro vai reparar que a temperatura é a mesma”

Apps de Smartphone funcionam da mesma forma, eles têm uma lógica semelhante de funcionamento e escondem boa parte da complexidade da tecnologia contida em si. Como num smartphone você não costuma organizar as suas fotos e os seus arquivos, o próprio conceito de organizar arquivos perde o sentido.

Ironicamente, a forma como computadores funcionam nasceu justamente de imitar como as pessoas já organizavam as coisas fisicamente, em arquivos e em pastas dentro desses arquivos, nos móveis do escritório. A própria ideia de “desktop”, significa a sua “mesa de trabalho”, a lixeira, representa o cesto de lixo no escritório, o bloco de notas, a calculadora, o calendário, são todas coisas que você encontraria em cima de uma mesa de escritório na metade da década de 80.

40 anos depois, boa parte das pessoas perdeu esses conceitos ou nunca sequer aprendeu eles, o que tem em cima da mesa é um computador, por vezes um laptop, que nada mais é do que uma abstração de todas essas coisas.

Como aplicativos de smartphone, especialmente os de redes sociais e vídeos, não estimulam a cognição dos seus usuários, já que o algoritmo permite se tornar um zumbi consumidor de conteúdo, algumas pessoas começaram a perder o hábito de ler e entender o que está acontecendo em suas telas, acreditando que qualquer coisa importante vai ser óbvia o suficiente quando for necessário.

O problema é que não só “importância” é relativo, como algo ser óbvio é altamente subjetivo também, como saber criar uma reunião via google meet. Seu simples, é o complexo de alguém, e vice e versa.

Essa forma de usar a tecnologia sem refletir muito sobre o que se está se fazendo, virou uma segunda natureza para muitos, a alienação natural é algo que já vem embarcado no sistema operacional do ser humano.

Se você é um motorista minimamente experiente, provavelmente não pensa mais em que ações o seu corpo está fazendo para dirigir, algo que talvez pensasse de forma mais ativa enquanto estava aprendendo, muito semelhante ao que ocorre com a geração Z, que tem a sensação de “lugar familiar” com a tecnologia.

Com o tempo, tarefas cotidianas passam da nossa mente lenta, para a nossa mente rápida, conforme aprendemos e nos familiarizarmos com as situações, tudo isso para poupar processamento mental, um traço evolutivo, mas que na sociedade atual, nem sempre nos coloca no melhor caminho a se seguir, e frequentemente leva a escolhas não tão boas assim.

Não existe nada de novo debaixo do sol?

Se formos pensar na geração Z, e a relação dessas pessoas com tecnologia, podemos identificar um ciclo vicioso, onde as pessoas deixam de estudar por crescerem num ambiente onde a sensação de estar integrado com a tecnologia já existe. Com isso, as pessoas deixam de querer estudar o que para muitos é o considerado “básico” de um escritório. 

Como diz o ditado,“Tempos difíceis, geram pessoas fortes, pessoas fortes geram tempos fáceis, tempos fáceis geram pessoas fracas, pessoas fracas, geram tempos difíceis”

Uma matéria da Work Life traz mais alguns insights. Milla, CEO de uma empresa de e-learning, reafirma a ideia que já vimos de que crescer no entorno de tecnologia e entender de tecnologia são coisas diferentes, ela até comenta “Infelizmente, jogar Minecraft ou ver vídeos no TikTok não preenche os requisitos para trabalhar com tecnologia”.

Quando se trata de pedir ajuda, gerações mais novas aparentam ser mais “retraídas”.Além de empreendedora, a Milla é uma cientista comportamental, e adiciona que é esperado que funcionários mais antigos levantem a mão e digam quando não sabem. Mas que esse não é um comportamento comum de encontrar entre os mais jovens, especialmente quando há a impressão, ainda que incorreta, de que eles já tem aptidão tecnológica.

O que volta ao assunto da tal “Tech Shame”, que no fundo, nada mais é do que insegurança, problemas de relacionamento, possivelmente agravados pela distância nas comunicações que as pessoas da geração Z conviveram desde crianças.

Inegavelmente, se comunicar apenas ou majoritariamente via chats ou chamadas de vídeo, em vez de pessoalmente, tem impacto quando o assunto são habilidades sociais, ou soft skills, como o mercado chama hoje em dia.

Não é tão difícil de perceber ao conversar pela internet com pessoas mais jovens a dificuldade de se expressar de forma clara, dialogar sem se ofender ou sem se sentir ofendido por coisas que não tinha essa conotação, algo que naturalmente tem a ver com a juventude, especialmente na adolescência, onde as pessoas ainda estão formando seus conceitos fundamentais e são mais sensíveis por natureza, mas que também tem a ver com a desumanização que a conversação via chat gera. 

Um exercício de empatia para com a geração Z

O ser humano é um ser social, mas nunca antes a gente teve que lidar com tantas pessoas e solicitações simultaneamente, nosso “hardware” e “software” não receberam grandes upgrades, nossas experiências sociais estão rodando em overclock nos últimos anos.

Somado a isso, muitas pessoas da geração Z tiveram o azar de entrar no mercado de trabalho na época da pandemia, sem ter tido qualquer outro tipo de experiência, elas começaram a trabalhar remotamente, sem a companhia de seus pares, colegas mais experientes e gestores, o que certamente dificulta um pouco o aprendizado e até o desenvolvimento de habilidades sociais.

Apesar das diferenças geracionais, isso é um problema para a sociedade como um todo, afinal a geração Alpha deve chegar ao mercado em breve também, e temos aqui uma chance de tentar corrigir esses erros que acabaram recaindo sobre a Geração Z.

Peter Plavchan, professor associado de física e astronomia na George Mason University, comenta que, apesar desse padrão de dificuldade ser facilmente reconhecido hoje em dia, ele sente que teve os mesmo tipo de problema com os seus professores.

Quando eu era um aluno, tenho certeza de que tinha algum professor que diria ‘eu, não consigo entender como essa pessoa não sabe soldar um chip numa placa mãe

Muito como hoje em dia a gente acha esquisito alguém não saber criar uma chamada de vídeo para uma reunião ou enviar um e-mail.

Um exercício de empatia interessante para tentar combater os atritos tecnológicos que gerações diferentes podem ter, é sentar as pessoas juntas numa conversa, e pedir para que contem quais foram os feitos tecnológicos mais interessantes que lembram de ter presenciado durante as suas vidas. Isso ajuda a dar perspectiva sobre o caminho que cada um trilhou, facilitando abrir a porta para colaboração

Revendo conceitos de educação

Para evitar essa deficiência em conhecimento sobre tecnologia, provavelmente a gente precisa começar a rever conceitos de educação, voltar e ensinar o chamado “básico” da informática para as pessoas.

Ao mesmo tempo, cursos como havia antigamente, não se adequam às gerações mais recentes, que demandam muito mais interatividade e dinamismo, a nossa forma de ensinar precisa evoluir junto com as gerações. O problema é que as gerações anteriores serão sempre as que ensinarão as mais novas, e em alguns anos, vai ser a geração Z que terá esse fardo primariamente, ela vai ser considerada a geração “cringe”, ou qualquer que seja a palavra que os ainda mais novos hoje, vão usar no futuro.

O problema é que como vimos, generalizando, parte da geração Z mal está apta a se adequar ao mercado de trabalho atualmente, o que dirá ensinar as novas pessoas a usar tecnologia. O lado bom, é que para se destacar no meio, a geração Z, aparentemente, só precisa aprender o “básico”, seja lá o que isso significa.

Quem já era adulto quando os computadores domésticos se popularizaram, acha que a geração X e Y é que teve tudo na mão, “onde já se viu computadores que não requerem conhecimento em programação e eletrônica para serem usados?”.

Apesar da abstração técnica em relação ao computador ser algo bom, afinal, mais gente consegue utilizar, não podemos esquecer os fundamentos das coisas, afinal, se você não souber como um carro funciona, você não vai conseguir criar modelos melhores no futuro.

A sociedade e a mudança de gerações são uma cadeia complexa de acontecimentos, e a gente talvez possa gastar menos tempo implicando uns com os outros ou procurando culpados, para reconhecer os problemas que temos juntos e resolvê-los.

Apesar de termos focado mais na geração Z, as dificuldades com tecnologia infelizmente não tem limite etário. Problemas para lidar com computadores estão presentes em pessoas de todas as gerações, sem exceção, o que surpreende, no caso da geração Z, é que isso supostamente não deveria acontecer pelo contexto social no qual essas pessoas se desenvolveram, mas como apontam uma pesquisa da Nielsen Norman Group, 95% das pessoas não sabe usar um computador direito.

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