O Google anunciou uma nova versão do seu navegador para organizações, trazendo controles de segurança avançada em troca de uma taxa mensal por usuário, um Google Chrome pago. Chamado Chrome Enterprise Premium, ele se posiciona um patamar acima do Chrome Enterprise, que agora mudou de nome para Chrome Enterprise Core.
Google Chrome pago: o preço da segurança
A nova versão mais segura do Chrome é uma alternativa que mira fortalecer a segurança na ponta final da navegação web, ao nível de usuário, uma vez que, segundo o Google, o navegador é onde a maioria das atividades e interações de alto valor acontece nas empresas.
Como disse o Vice-Presidente do Chrome, Parisa Tabriz, “Autenticação, acesso, comunicação e colaboração, administração, e até mesmo o desenvolvimento de softwares, todas essas atividades são baseadas em navegadores de internet, em empresas modernas”
Comparado ao Chrome Enterprise Core, o Chrome Enterprise Premium tem um custo mensal de US$ 6 para cada usuário, provendo segurança extra de diversas formas.
Enquanto o Chrome Enterprise Core oferece:
- Um navegador preparado para empresas (seja o que isso signifique);
- Administração de serviços de nuvem;
- Administração de segurança de extensões, permitindo gerenciar, por exemplo, a atualização delas;
- Integração com aplicativos de terceiros;
- Administração via soluções de terceiros;
- Proteção contra malwares e engenharia social, no modo de Navegação segura.
O Chrome Enterprise Premium adiciona escaneamento profundo de malware, filtragem de URLs, prevenção de vazamento de dados e controle de acesso de aplicações web baseado em contexto, reduzindo o envio de dados desnecessários.
Para tudo isso, o Chrome Enterprise Premium conta com inteligência artificial especializada em segurança para realizar a monitoração, filtragem e escaneamento.
A empresa Snap já utiliza a solução e um engenheiro de segurança que trabalha por lá declarou que os benefícios foram observados imediatamente, com a redução de 50% de transferência de conteúdo para plataformas de inteligência artificial generativa.
Outra empresa, a Roche, especializada em biotecnologia, contou que ao adotar o Google Chrome pago, em algumas horas já identificaram e pararam o envio de uma grande quantidade de informações corporativas.
Uma vez que o trabalho remoto ou hibrido veio para ficar e cada vez mais aplicações estão se tornando um serviço de nuvem, empresas que lidam com dados sensíveis pela internet podem considerar mais uma solução de segurança.
Atualmente, os atacantes estão adotando formas mais sofisticadas, vírus não são necessariamente o meio de ataque mais comum. Focar a segurança no ponto mais frágil, que em grande parte dos casos pode ser o navegador, é um investimento potencialmente mais eficaz do que outras soluções que culturalmente tendemos a investir, como um antivírus, embora ambas abordagens também consigam se complementar.
A busca por mais segurança da informação é uma demanda crescente e os navegadores não estão parados, conheça algumas soluções que vêm desenvolvendo para acabar com o problema dos cookies.
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