League of Legends no Linux não deve mais ser uma realidade
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League of Legends no Linux não será mais uma realidade

Com a introdução do sistema anti trapaça Vanguard, deixaremos de poder jogar League of Legends no Linux. Jogos online são um grande chamariz de agentes maliciosos querendo acabar com a diversão das outras pessoas, e considerando que o LoL é um dos títulos mais  populares do mundo, novas técnicas de proteção são bem-vindas.

O Vanguard é um sistema anti trapaça utilizando pelo Valorant, mas gera bastante polêmica por rodar como um driver ao nível de kernel, permitindo acesso ao sistema do computador e, teoricamente, espionar o jogador. No entanto, a Riot Games, criadora do Vanguard, do LoL e do Valorant afirma que ele não envia nenhuma informação de volta, inclusive criaram um sistema de recompensa para quem encontrar vulnerabilidades.

O fim do League of Legends no Linux

Rodando ao nível de kernel, o Vanguard não é compatível com o Wine, nem o Proton, camadas de compatibilidade de aplicativos e jogos do Windows para Linux. Ou seja, devido ao novo sistema anti trapaça, os pinguins não poderão mais entrar em suas partidas do Lolzinho. Interessantemente, a Riot Games se pronunciou sobre isso num artigo em seu site.

Segundo a desenvolvedora, eles nunca oficialmente deram suporte ao Linux e que de fato, o pessoal que joga League of Legends no Linux utilizando o Lutris, ficará de fora. O Linux não atende a demanda deles de atestar as condições de boot, nem os módulos do kernel, e a segurança fica ainda mais comprometida com as grandes diferenças entre cada distribuição Linux, algo que eles consideram frustrante. Para a Riot, permitir a emulação é excepcionalmente perigoso, já que trapaceiros podem manipular a execução de modo a passar despercebido pelo sistema anti trapaça.

Eles completam que metade do trabalho de um sistema anti trapaça é garantir que o sistema onde o jogo roda não está alterado, algo impossível no Linux. Qualquer porta que deixarem aberta será imediatamente utilizada, eles contabilizam pouco mais de 800 jogadores no Linux e não acreditam que um número tão baixo valha o risco.

Sobre a possibilidade de simplesmente abrir o código do sistema anti trapaça, a Riot acredita ser completamente inviável, pois combater a trapaça é uma atividade que nunca acaba. O Vanguard depende de sempre trazer uma nova surpresa, mantendo os trapaceiros trabalhando para descobrir o que precisam fazer, sem conseguir dominar o jogo definitivamente. Se abrirem o código-fonte, para os trapaceiros será simplesmente uma questão de conferir as novidades para burlar.

Então é isso, não devemos mais ver o League of Legends no Linux, pinguins Lolzeiros precisarão adotar o dual-boot para seguir jogando. Ao menos milhares de outros jogos seguem disponíveis e, sobre isso, comentamos no Diocast!

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