Tivemos a oportunidade de testar a mesa digitalizadora XP-Pen DECO Fun L, explorando suas funcionalidades em diferentes sistemas operacionais e softwares criativos. Neste artigo, compartilhemos nossa experiência e observações sobre o desempenho desse equipamento, que pode ser uma excelente opção para designers, ilustradores e criativos que buscam versatilidade e eficiência.
Teste em recorte e edição de imagens
Um dos principais usos da mesa digitalizadora XP-Pen foi em tarefas de recorte de imagens e objetos, além de oferecer um descanso ocasional ao mouse. Nosso designer, Adriel, utilizou a Deco Fun L para estas atividades, proporcionando uma precisão maior e, ao mesmo tempo, uma alternativa ergonômica para longas horas de trabalho. Anteriormente, ele utilizava uma mesa Wacom CTL 671 de tamanho médio, o que lhe dava uma área de atuação considerável. A XP-Pen, embora com uma área um pouco menor, demonstrou desempenho comparável, destacando-se especialmente pelo conforto em seu uso prolongado.
Compatibilidade com vários sistemas operacionais
Uma das características mais marcantes da XP-Pen Deco Fun L é a sua compatibilidade com Windows, Linux e macOS. Isso foi um diferencial importante, já que, no caso da Wacom, Adriel enfrentava desafios específicos no Linux. Embora a mesa Wacom funcionasse bem no sistema, ela carecia de um software de configuração nativo, o que dificultava o ajuste da área de atuação em distribuições Linux sem GNOME padrão.
Com a XP-Pen, essa limitação foi superada. O software de configuração disponível para Linux, além de Windows e macOS, oferece a mesma experiência em todos os sistemas, facilitando a escolha do monitor a ser utilizado (em configurações de múltiplos monitores) e a definição de áreas de atuação da mesa. Esse recurso foi especialmente útil para Adriel, que trabalha com dois monitores simultaneamente e precisava de precisão em um único monitor, sem comprometer o desempenho nos outros.
O software da XP-Pen permite ajustes detalhados, como a configuração de botões da caneta e a escolha da área de atuação da mesa. Testamos a mesa principalmente com softwares como GIMP e Affinity, o uso do software XP-Pen foi essencial para personalizar a experiência de trabalho. Uma das funcionalidades mais interessantes foi o controle de zoom do GIMP, onde a simples aproximação da caneta permite a ampliação ou redução da imagem, otimizando o fluxo de trabalho.
No Affinity, a mesa digitalizadora se comportou de maneira satisfatória, embora sem a mesma integração avançada com o zoom, como no GIMP. Ainda assim, o uso da XP-Pen em ambos os softwares foi fluido e eficiente, destacando a versatilidade da mesa em diferentes programas.
Caneta e durabilidade
A caneta da XP-Pen se mostrou um pouco mais pesada em comparação com a da Wacom, mas isso não afetou negativamente a experiência de uso. Um ponto importante é que a ponta da caneta é removível, e o equipamento vem com pontas sobressalentes, facilitando a substituição após o desgaste com o tempo. A ausência de pilhas na caneta também é um diferencial positivo, eliminando a necessidade de trocar baterias frequentemente.
Outro ponto foi a ausência de conexão Bluetooth na Deco Fun L, algo que pode ser uma limitação para quem busca uma mesa mais prática, sem a necessidade de lidar com muitos cabos. Contudo, a XP-Pen oferece modelos com Bluetooth.
Além disso, o preço competitivo da XP-Pen DECO Fun L em comparação com outras mesas do mercado a torna uma opção bastante acessível para quem quer trabalhar no mercado criativo pelo Linux.
Conclusão
A nossa experiência com a XP-Pen Deco Fun L foi, no geral, muito positiva. O equipamento se destacou pela sua compatibilidade com múltiplos sistemas operacionais, facilidade de configuração e bom desempenho em softwares de edição e design. Para quem busca uma mesa digitalizadora versátil, acessível e com suporte a diferentes plataformas, a XP-Pen Deco Fun L é uma excelente escolha.
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