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Gerenciador de servidores Webmin 2.0 fica muito mais moderno e elimina código legado

Identificar as necessidades de um software e implementar recursos como a eliminação do código legado/desnecessário é essencial para manter um projeto de código livre vivo, confira nesse artigo as principais mudanças do gerenciador de servidores Webmin 2.0.

O que é o Webmin?

Webmin é um software de código aberto para administração de servidores, ele conta com uma interface gráfica que pode ser acessada pelo navegador web. Com ele é possível fazer diversas configurações como alterar o DNS, gerenciar usuários, administrar pacotes, gerenciar discos ou fazer o agendamento de tarefas.

O Webmin está disponível para diversas distros Linux e até mesmo para o Windows, na sua página de downloads, você encontra o programa nos pacotes .rpm, .deb e demais sistemas. No canal do Diolinux no YouTube, temos um vídeo mostrando as funções e recursos do programa.

Novos recurso do Webmin 2.0

Essas sãos as implementações que chegaram na nova versão do Webmin:

  •  Adicionado a segurança restrita de transporte (HSTS) quando o protocolo SSL está habilitado;
  • HTTP é redirecionado para HTTPS quando o protocolo SSL está habilitado;
  • Suporte para instalação em várias versões do Webmin em sistemas com o systemd;
  • Suporte para monitoramento de temperatura em processadores AMD;
  • Melhor suporte em atualizações de versões menores do Webmin;
  • Configurações dos módulos Webmin e Usermin mostram atualizações menores;
  • Suporte para o Linux Mint;
  • Diversas atualizações e correções de bugs no tema Authentic 20.00;
  • Correção na reinicialização de serviços dependentes quando o firewalld é reiniciado;
  • Correção para preservar o estado dos serviços Webmin e Usermin durante atualizações de pacotes;
  • Correção na configuração do módulo Bind, que atualizava incorretamente durante atualizações no CentOS 7.

Roadmap e pontos de destaque do Webmin 2.0

O Roadmap é o planejamento do Webmin, através dele os seus desenvolvedores conseguem identificar problemas e planejar novas implementações. Ele pode ser dividido em 5 principais estágios.

O primeiro estágio é a etapa que trata do desenvolvimento do Webmin na sua versão 2.0, tratando também das suas ramificações durante o desenvolvimento, essas mudanças funcionam com a melhoria e limpeza do código. Essas limpezas e correções de bugs otimizam o programa e traz mais clareza, mostrando onde os desenvolvedores devem voltar a sua atenção. A ajuda da comunidade reportando bugs neste período é de grande importância.

O Webmin usava no começo do seu projeto o Perl 4, que hoje já está em uma versão muito mais atualizada. O Perl Critic, ferramenta que usa análise estática para identificar partes do código que podem resultar em problemas e bugs, auxiliando no trabalho dos desenvolvedores.

No segundo estágio, todos os módulos principais do Webmin serão testados, esse estágio trabalha com a fim da compatibilidade de temas e módulos antigos, sendo a hora de implementar novos temas baseado na estrutura do Webmin 2.0 que foi toda revisada.

As versões antigas ainda podem contar com o suporte pelo período de aproximadamente 1 ano após a implementação total da versão 2.0. Nessa versão alguns sistemas operacionais mais antigos perdem o suporte ao Webmin 2.0. Os desenvolvedores acreditam que eliminando o suporte a esses sistemas mais antigos, eles conseguem ter mais foco e o Webmin se torna mais atrativo para novos desenvolvedores, visto que a gama de sistemas é diminuída.

Refatoração é a palavra que define o terceiro estágio, nesta etapa diversos testes serão realizados, quando necessário alguns ajustes vão ser feitos a fim de otimizar o programa. Melhorar o Webmin 2.0 é o objetivo central dos desenvolvedores, desde o código passando por otimização de uso de CPU e RAM até melhorias na interface do usuário.

No quarto estágio, por possuir uma quantidade enorme de funções incorporadas, já que boa parte delas no início do seu desenvolvimento não faziam parte das bibliotecas padrões, cria-se uma busca para que o Webmin 2.0 seja executado com o mínimo de dependências extras.

Essas mudanças permitem práticas melhores e mais modernas no código do programa, tanto usando a biblioteca padrão com Perl ou usando outros recursos como o CPAN.

No quinto estágio se encontra a fase beta, quando o Webmin 2.0 ainda está em desenvolvimento, porém, já pode ser testada por usuários. É bem comum que programas em fase beta recebam diversos avisos sobre bugs ou erros, esses avisos vão servir para melhorar o software para a fase final de lançamento.

Por fim o último estágio, o  sexto estágio é onde o Webmin 2.0 vai estar na sua versão estável, totalmente preparado para ser usado em servidores em grandes empresas ou na sua casa.

Planejamento no desenvolvimento de projetos como o Webmin 2.0, são adotados também por distribuições  como o Debian, famoso entre a comunidade de usuários Linux por sua estabilidade alcançada por trabalho duro e de automação de testes.


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Até a próxima!

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