Veja como é o meu computador gamer!

Muita gente que acompanha o canal sabe que a gente joga e fica curioso sobre como é o nosso computador. Hoje você vai conhecer em detalhes como é o computador gamer do Dio, com dicas de produtos de informática e boas ideias para jogar confortavelmente.

Para algumas pessoas, certas informações não são novidades, afinal, além de já termos feito vídeos e publicações específicos para vários desses produtos, muitos deles estão agregados na nossa página de ofertas. Por lá, você conhece o setup dos membros da equipe Diolinux, assim como produtos que testamos e recomendamos, contribuindo com o crescimento do projeto!

Mais do que um computador gamer

O ambiente gamer do Dio vai além do computador em si, tem periféricos, acessórios e o console portátil Steam Deck, utilizado principalmente em jogos antigos, como os da época do PlayStation 2, mas também para alguns títulos recentes. O inovador videogame da Valve, além de ser confortável para jogar em qualquer lugar da casa, pode ser levado em viagens e ainda consegue servir como um computador.

Antes do Steam Deck, utilizava mais o smartphone Xiaomi Redmi Note 11 Pro+ 5G para jogos antigos, mas com pouco interesse por títulos feitos para celular devido ao excesso de microtransações, progressão quebrada de propósito e outras estratégias de monetização que atrapalham a experiência do jogador. Os games da Netflix têm conseguido melhorar um pouco este cenário.

Um ambiente para jogos

Para um computador gamer, precisa de uma mesa, a escolhida é da marca Geniodesk, com regulagem de altura funcionando perfeitamente a mais de 3 anos. A cadeira é uma Comfy Ergofy com tela mesh, cheia de regulagens.

Na mesa, monitores em suportes ELG, para jogar, a tela escolhida tem frequência 240Hz, 27 polegadas e tela curva, chamado VALAK ZX240H, da Pichau.

O mousepad é tamanho XL da Logitech, modelo G840, ele é bem grande, cabendo não só o mouse Logitech G PRO X SUPERLIGHT de primeira geração com bateria inclusa, popular na cena profissional, como também o teclado mecânico Wooting One.

Enquanto o teclado tem excelente suporte para o Linux, o mouse nem tanto, o programa para configurar o DPI só abre no Windows, mas os ajustes do usuário são mantidos na memória dele mesmo.

Como headset, utilizou muito o Eksa E1000WT, um custo benefício interessante, mas sem nada de especial. Agora está testando o Hyper-x Cloud Stinger Core sem fio, confortável, com ótimo som, em breve deve ter vídeo sobre ele no canal Diolinux Labs. O suporte para fones de ouvido não é meramente decorativo, pois pode ser usado para recarregar a bateria, ele veio junto com outro headset que testamos, mas pode ser adquirido à parte, oferecendo também um hub USB e placa de som embutidos.

Jogar no computador não significa que só vai utilizar mouse e teclado, alguns títulos ficam muito melhor com controle, para isso, o Dio escolheu o Dareu H101X, com layout de Xbox, sem fio com design e recursos bem feitos, de boa qualidade, cumpre bem sua proposta.

Agora, as especificações do computador gamer

O gabinete do computador gamer do Dio é um Cooler Master MasterBox Q300L, com a lateral de acrílico, bastante compacto. Dentro dele, um hardware composto de peças que sobraram após upgrades no computador de trabalho, somado à melhor placa de vídeo que ele tinha disponível, acabou numa boa combinação.

De processador, um Ryzen 7 2700x com 8 núcleos, a placa mãe é a Asus Prime A320M-K, modelo simples, nada de especial, era o que já tinha em casa. Acompanhando, 16 GB de memória RAM DDR4 T-Force gaming Night Hawk RGB e dois outros SSDs, um Delta Max da 1TB da Team Group, e um NVMe T-Force Cardea Ceramic, também de 1TB.

Uma RTX 2060 traz poder o bastante para jogar competitivamente com pelo menos 240 quadros por segundo e utilizar toda a capacidade do monitor. Antigamente, essa placa de vídeo embarcava o computador de trabalho, mas desde quando a edição de vídeo foi delegada ao Rafael Shikamaru, pode ser trocada pela GTX 1050Ti que até então estava no computador gamer.

Com este computador dá para jogar qualquer jogo atual, ainda que abaixo da qualidade máxima, mesmo com componentes importantes tendo alguns anos de história. Daí podemos tirar uma lição de consumo, é melhor comprar coisas de qualidade, que podem durar e te servir por muito tempo, do que resolver uma falta imediata gastando menos dinheiro (às vezes nem tanto) ou tempo de pesquisa, em algo pior. Além disso, a modularidade de um computador de mesa é muito conveniente, podemos ir trocando ou adicionando peças conforme fizer falta. Quem já possui um computador relativamente bom não precisa necessariamente comprar tudo do zero, somente as peças que permitem as tarefas desejadas.

Na mesa do Dio não tem só o computador gamer, ele divide espaço e algumas tarefas com o de trabalho num setup duplo. Veja como ele se organiza e como tudo isso funciona!