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Por que tanta gente considera o Linux seguro?

Frequentemente encontramos pela internet a opinião de que o Linux é o melhor sistema operacional para quem quer um computador livre de vírus e malware. Afinal, o que faz do Linux seguro? Será que ele realmente é menos vulnerável do que a concorrência?

Linux não é tudo a mesma coisa

Primeiro lembremos que Linux não é um sistema operacional, mas sim, uma peça chave na construção de sistemas operacionais, o kernel. Basicamente, esta parte fundamental é distribuída gratuitamente, para qualquer pessoa ou empresa utilizar na criação de um novo sistema. Diferentes sistemas baseados em Linux, como Android, Ubuntu e Fedora, se apresentam de formas diversas. Uma mesma distro pode mudar conforme é distribuída ou instalada.

Nenhum software é imune ao próprio usuário, quem baixa programas e executa comandos de qualquer procedência sempre arrisca comprometer o computador. Sendo assim, em todo dispositivo que você preza pela segurança, prefira fontes oficiais, as criadas ou aprovadas pelo fabricante, ou desenvolvedor do sistema.

Tipicamente, distros Linux possuem repositórios oficiais que funcionam como Google Play do Android e a App Store da Apple. Eles costumam ser a fonte mais segura para baixar programas, fora disso, não há garantia. Repositórios independentes também são comuns, o Flathub deve ser o mais popular, tendo um formato de instalação considerado seguro, assim como uma curadoria ativa selecionando o que pode ser distribuído.

Além disso, o usuário precisa se atentar em manter o sistema operacional atualizado para não ficar vulnerável a ataques maliciosos. Dependendo da distro, eventualmente, precisa fazer um upgrade de versão ou até mesmo reinstalar o sistema para continuar recebendo atualização

O que faz o Linux seguro?

Mesmo com grande parte da segurança sendo responsabilidade do usuário, algumas características típicas de sistemas baseados em Linux ajudam a merecer a fama de protegido.

Permissões de usuários

O sistema de permissões de usuários no ecossistema Linux é muito robusto, quando bem configurado, praticamente isola o sistema operacional da ação de programas maliciosos, que ficam restritos pelas permissões do usuário. Ainda assim, o usuário pode, mesmo que por engano, permitir a execução de algum software ou comando malicioso. 

A proteção com senha também pode criar um ambiente onde diversas pessoas conseguem acessar o computador, mas apenas o administrador consegue acesso.

O legado dos servidores

Embora muita gente utilize o Linux em computadores pessoais, ele predomina em servidores que podem administrar sites e serviços importantes. Como ele tem o código-fonte aberto, milhares de pessoas e empresas contribuem para manter a segurança do Linux em dia, beneficiando em muito os usuários domésticos. 

Um sistema incomum

Pouco disseminado entre quem utiliza computador em casa, o Linux acaba sendo pouco visado por cibercriminosos que atacam esse público. De certa forma, o Linux para desktop acaba protegido por sua baixa popularidade, cenário que pode mudar com o tempo.

Fácil acesso a atualizações

Se você sempre instalar programas pelo repositório oficial da sua distro ou por outro corretamente configurado, eles serão atualizados juntamente com o sistema operacional. Algumas distros permitem inclusive automatizar ciclos de atualização, mantendo sempre seus programas com as últimas revisões de segurança.

Busque conhecimento

Qualquer sistema operacional está vulnerável ao mau uso, saber o que está fazendo no computador é muito importante para manter seus dados seguros. Comece assistindo ao episódio do Diocast sobre segurança de dados no Linux! Explicamos importantes estatísticas sobre falhas de segurança nas principais distros Linux e as principais estratégias para se manter seguro.

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