Se você é novo no mundo das VPNs, pode ficar um pouco confuso com os termos técnicos, geralmente usados para descrever como elas funcionam. Mas não se preocupe, este guia de termos técnicos de VPN é para você!
Aqui, vamos explicar os conceitos técnicos essenciais de VPNs de uma forma acessível, para que você possa entender facilmente o que significam termos como protocolos de VPN, endereços IP, túneis VPN e muito mais. Recomendamos a NordVPN como uma VPN segura e rápida, se você quer aprender como escolher a melhor VPN para suas necessidades ou entender melhor como sua conexão VPN funciona, continue lendo.
Vamos explorar juntos esse mundo técnico, mas de uma forma clara e convidativa!
Entendendo o básico do guia de termos técnicos de VPNs.
Nós temos um artigo que aborda mais profundamente o que é uma VPN, ou rede virtual privada, você pode consultá-lo para se aprofundar. De forma geral, uma VPN é uma conexão segura e criptografada, o que significa que é difícil (não impossível) para terceiros interceptar e acessar os dados transmitidos entre os dois pontos.
Existem tipos de VPN projetados para finalidades específicas, como as redes híbridas. Mas no geral, os modelos quanto a sua estrutura básica, são relativamente poucos.
- VPN de acesso remoto: permite que usuários remotos se conectem à rede corporativa por meio de um túnel criptografado.
- VPN de site a site: conecta redes de duas ou mais localizações geográficas diferentes.
- VPN em nuvem: uma Cloud VPN é um modelo de rede virtual privada que opera sobre a infra-estrutura da computação em nuvem.
Principais tipos de protocolos VPNs modernos
Por outro lado, os protocolos utilizados em redes VPNs são muitos e costumam causar confusão em muitas pessoas, por isso alguns dos principais protocolos usados atualmente não poderiam ficar de fora guia de termos técnicos.
- OpenVPN: protocolo VPN de código aberto e um dos mais populares. Funciona em diferentes sistemas operacionais e possui criptografia forte.
- WireGuard/NordLynx: protocolo VPN de código aberto e relativamente novo que promete melhor desempenho e segurança do que outros protocolos. É considerado mais fácil de configurar do que o OpenVPN e o IPSec.
- IPSec: protocolo padrão para VPNs e utilizado em diversas soluções comerciais. Pode ser usado em modo de túnel ou transporte e suporta vários algoritmos de criptografia.
- L2TP/IPSec: um protocolo de tunelamento que combina o L2TP (Layer 2 Tunneling Protocol) com o IPSec para fornecer criptografia forte e autenticação.
- PPTP: um dos protocolos VPN mais antigos e populares. No entanto, sua segurança é considerada comprometida, portanto, não é recomendado para uso em situações sensíveis.
- SSTP: um protocolo VPN proprietário da Microsoft nativo no Windows. Usa criptografia SSL/TLS para segurança e é considerado seguro, mas pode ter problemas com firewalls.
- SoftEther: protocolo VPN de código aberto que suporta vários protocolos VPN, incluindo OpenVPN e L2TP/IPSec. É considerado altamente personalizável, com uma ampla gama de recursos avançados.
Autenticação e segurança dos usuários
Um fator importante sobre qualquer serviço de troca de dados é a forma de autenticação, a utilização de um par do tipo “usuário + senha” é o mais comum. Porém, existem outras nomenclaturas que incluímos neste guia de termos técnicos que são recursos disponíveis em alguns produtos como o NordLayer, por exemplo.
- SSO: o Single Sign-On (SSO) é uma solução de gerenciamento de identidade que permite que os usuários façam login em vários aplicativos e serviços com uma única credencial.
- 2FA: a autenticação de dois fatores (2FA) é uma técnica de segurança que adiciona uma camada adicional de proteção à autenticação. Ele exige que os usuários forneçam dois métodos de autenticação diferentes, geralmente uma senha e um código de verificação enviado para um dispositivo móvel.
- User Provisioning: o provisionamento de usuário é o processo de criar e gerenciar contas de usuário em uma rede. Ele pode ajudar a garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso à rede e aos recursos.
- Auto-conexão/Reconexão: diversos serviços de VPN podem ser configurados para se conectar automaticamente a um servidor assim que uma conexão com a Internet é detectada. Bastante útil para evitar trafegar dados em conexões inseguras por acidente.
Guia de termos técnicos relacionados com redes e conexões
Termos como network segmentation, site-to-site, shared gateways, firewall as a service, deep packet inspection, entre outros, são termos com um papel específico na configuração e segurança de uma rede VPN.
Esta lista de termos técnicos de VPN apresenta diversas expressões que podem ser especialmente importantes para empresas e organizações que precisam manter a confidencialidade de seus dados. Com este guia, você poderá se familiarizar com esses termos e entender melhor como eles podem ser aplicados na sua empresa ou no seu uso pessoal de VPNs.
- Dedicated IP / Fixed IP: O IP dedicado ou fixo, é um endereço IP exclusivo atribuído a um usuário ou dispositivo. Isso pode ser útil para usuários que desejam acessar recursos que requerem um endereço IP específico.
- DNS Filtering: O filtro DNS é uma funcionalidade de segurança que pode ajudar a proteger contra sites maliciosos ou phishing. Ele pode bloquear o acesso a sites que contenham malware, phishing ou outros tipos de ameaças.
- Network segmentation: A segmentação de rede é uma estratégia de segurança que divide uma rede em várias partes menores. Isso ajuda a proteger a rede contra ataques, limitando o acesso de um invasor a apenas uma parte da rede.
- Site-to-site: é uma conexão VPN que permite a comunicação segura entre duas redes diferentes. É uma opção comum para empresas que precisam compartilhar dados e recursos entre escritórios ou filiais em diferentes localidades.
- Shared Gateways: Gateways compartilhados são servidores VPN que permitem que vários usuários ou dispositivos se conectem a uma rede VPN ao mesmo tempo. Isso pode ser útil para empresas que precisam fornecer acesso remoto seguro para muitos funcionários.
- Virtual Private Gateways: O gateway virtual privado é uma instância da Amazon Web Services (AWS) que permite que uma rede privada virtual (VPC) se conecte à Internet. Isso pode ajudar a proteger a rede de uma empresa contra ameaças externas.
- ThreatBlock: O ThreatBlock é uma funcionalidade de segurança que ajuda a proteger uma rede VPN contra ataques maliciosos, como malware e phishing. Disponível em serviços como a NordVPN, ele pode ajudar a identificar e bloquear tráfego suspeito antes que ele chegue à rede.
- Custom DNS: O DNS personalizado permite que os usuários especifiquem o servidor DNS que desejam usar ao se conectar à VPN. Isso pode ser útil para empresas que desejam usar seu próprio servidor DNS ou para usuários que desejam usar um servidor DNS específico.
- Deep Packet Inspection: A inspeção profunda de pacotes (DPI) é uma técnica de monitoramento de rede que permite que os administradores de rede examinem o conteúdo de pacotes de dados individuais. A versão lite pode ajudar a identificar tráfego suspeito ou malicioso.
- Firewall as a Service: O Firewall como Serviço é uma solução de segurança que fornece proteção de rede baseada em nuvem. Ele pode ajudar a proteger uma rede contra ameaças externas, como ataques DDoS.
Espero que este guia de termos técnicos tenha sido útil para você entender melhor a linguagem utilizada no mundo da tecnologia e negócios. Compreender esses termos pode ser fundamental para o sucesso de uma empresa, especialmente se ela está envolvida em projetos de TI.
Esperamos que os termos que compilamos neste artigo possa te ajudar a se comunicar efetivamente com profissionais de tecnologia e do suporte de redes, para ajudá-lo a ter uma comunicação objetiva sobre assuntos relacionados com conexões VPNs.
Continue estudando e se mantendo atualizado, e você estará pronto para se destacar em um mundo cada vez mais digital. Se você tiver alguma dúvida ou quiser compartilhar suas próprias experiências com termos técnicos, deixe um comentário abaixo. Estamos ansiosos para ouvir de você!
