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Windows perde usuários para macOS e Ubuntu

O Windows segue sendo o líder absoluto no ranking de usuários, e esta posição não deve mudar tão cedo. Mas em abril, segundo o NetMarketShare, ao mesmo tempo que o número de usuários dos Windows 10 e 7 caíram, a utilização do MacOS e Ubuntu recebeu um aumento considerável.

O NetMarketShare é um serviço que realiza estatísticas de market share focado em serviços de tecnologia. Ele não garante uma precisão de 100% dos dados, mas é possível ter uma noção de como está o mercado de sistemas operacionais.

Market share é um termo utilizado para designar a fatia de mercado que uma determinada empresa ou produto possui dentro do mercado em que está inserido. Outros termos também utilizados são: quota de mercado ou fatia de mercado.

O declínio do Windows no desktop

Com o fim do suporte do Windows 7 pela Microsoft, se esperava ver um aumento na adoção do Windows 10, mas na realidade, o mesmo caiu de 57,34% em março para 56,08% em abril.

Apesar de parecer uma porcentagem pequena, se levarmos em consideração que existem mais de um bilhão de computadores ativos no mercado (1 bilhão apenas rodando Windows 10), é uma porcentagem que não pode ser ignorada.

O Windows 7, como era de se esperar, perdeu alguns usuários, caindo de 26,53% para 25,59%, enquanto o macOS cresceu 0,74%, atingindo um total de 4,15% do mercado. 

No lado do pinguim, quem teve o maior crescimento individual foi o Ubuntu, que subiu 1,62% na quantidade de usuários. A soma de todas as outras distribuições, chegou a um total de 2,87% de market share.

Estes números por si só não apresentam nenhum perigo para a Microsoft, mas se esta tendência continuar, pode representar uma modificação considerável no mercado de sistemas operacionais para desktop, o que seria ótimo para o usuário doméstico em geral, já que veríamos as empresas se movimentando ainda mais para trazer novidades e melhorias.

Mercado de servidores

Apesar do Linux não ser uma ameaça para a Microsoft na área de sistemas para o usuário comum, no mercado de servidores a conversa é um pouco diferente. Segundo o W3Techs, o Windows está presente em apenas 29,5% dos servidores, contra 70,6% de sistemas baseados em Unix. Deste total, 45,4% são servidores Linux.

A Microsoft não só sabe disso, como ela mantém um sistema operacional Linux chamado Azure Sphere OS. Este sistema possui um foco em internet das coisas, rodando aplicativos isolados em um sandbox garantindo uma melhor segurança. Ele está disponível para os usuários da sua plataforma de cloud Azure.

Para melhorar a segurança deste sistema, a Microsoft criou um desafio de 3 meses oferecendo até 100 mil dólares para quem conseguir quebrar a segurança da sua distribuição Linux. Os interessados neste desafio podem dar uma olhada diretamente no site da Microsoft (em inglês).

O interesse da Microsoft no Linux

Se antigamente o Linux era visto como um inimigo direto da Microsoft, atualmente na era Nadella esta visão está mudando completamente

Além da disponibilização de servidores Linux na sua plataforma de cloud, a Microsoft vem migrando seus serviços para uma estratégia multiplataforma, liberando o Teams e prometendo o lançamento do Microsoft Edge para a plataforma do pinguim, e ainda disponibilizando o Microsoft Defender ATP para servidores Linux.

Ainda existem alguns rumores de que o Microsoft Office possa ser o próximo alvo, mas este ainda não há confirmação da própria empresa.

Você acha que este declínio no mercado pode ser prejudicial para a Microsoft? Acha que o Linux tem chance de conquistar uma parcela considerável no market share do desktop? Entre na discussão lá no Diolinux Play.

Até a próxima!

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