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Segundo CEO da Intel, escassez de chips deve durar até 2023

Já faz quase dois anos que estamos enfrentando a pandemia da Covid-19 e ela trouxe diversas mudanças em nossa forma de agir, pensar e até mesmo trabalhar, com diversas empresas adotando o modelo de trabalho remoto.

Após todo esse tempo, vimos que esse modelo de trabalho funciona muito bem e que ele trouxe diversos impactos para o mercado, tanto positivos quanto negativos, entre eles, ajudar a crise de escassez de chips de computador.

Pat Gelsinger, CEO da fabricante de chips de computadores Intel disse que esta escassez está longe de acabar e prevê que ela se estenda até o ano de 2023.

Um grande impacto

Dentre os diversos impactos que o modelo de trabalho Home Office trouxe para o mercado, temos a possibilidade de fazer o seu horário de trabalho e a redução de algumas horas de locomoção entre a casa e o escritório.

Porém, essa mudança repentina não trouxe apenas impactos positivos já que a demanda por computadores e notebooks aumentou de forma extrema.

Isso se deve ao fato de que nem todas as pessoas tinham um computador em casa, ou não tinham equipamentos confortáveis para o uso por um longo período, fazendo com que compras de hardware e periféricos se tornassem comuns, assim como eventuais reformas.

Com uma demanda crescente, o mercado de hardware sofreu um grande baque, ficando sem peças para a montagem de novos dispositivos, gerando uma grande escassez de chips, e fez com que o valor desses periféricos aumentasse de forma considerável, já que estavam em falta no mercado.

Uma expectativa pessimista

Pouco antes de anunciar os lucros do terceiro trimestre comercial da Intel, Pat Gelsinger, CEO da empresa disse que espera que essa escassez de chips e componentes de hardware se estenda até o ano de 2023.

“Estamos no pior momento; a cada trimestre do próximo ano, ficaremos cada vez melhores, mas eles não terão equilíbrio entre oferta e demanda até 2023”

Pat Gelsinger, CEO da Intel

A fala de Gelsinger, pareceu um pouco pessimista se comparada a de suas rivais AMD e NVIDIA que compartilharam expectativas de que a partir do ano de 2022, a situação começar a melhorar de forma gradual.

Essa perspectiva passada pela Intel, surgiu após a empresa anunciar uma queda de 2% na receita do Client Computing Group que pode ser atribuída às “restrições do ecossistema de notebooks”, já que as grandes fabricantes não possuem peças suficientes para a atual demanda.

“Chamamos isso de match sets, onde podemos ter a CPU, mas você não tem o LCD ou não tem o wi-fi. Os data centers estão lutando particularmente com alguns dos chips de energia e alguns dos chips de rede Wi-Fi ou ethernet ”, explica Gelsinger.

O crescimento da Intel para desktops

Embora a Intel tenha sofrido uma pequena queda no mercado de notebooks, parte disso foi compensado pelo crescimento da empresa no mercado de desktops, onde ela obteve 20% de ganhos. Porém, ainda assim, não foi o suficiente para compensar a queda na receita de notebooks.

Vale dizer que o mercado de desktops já estava parado há alguns anos e com a falta de notebooks, ele voltou a crescer durante um curto período para suprir a necessidade de várias pessoas que não possuíam máquinas para home office.

Mesmo assim, a Intel ainda viu sua receita total crescer cerca de 5% este ano, graças ao grande crescimento em seus centros de dados, internet das coisas e grupos Mobileye, embora a Intel tenha perdido seu mês de julho cerca de US $ 0,1 bilhão.

Você sofreu com a escassez de chips? O que acha da previsão da Intel? Deixe sua opinião nos comentários e até o próximo artigo!

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Olá pessoas, me chamo Carlos Augusto e desde meus 6 anos sou apaixonado por tecnologia, principalmente por computação. Além de tentar ser um projeto de redator, no tempo livre gosto de fazer algumas manutenções e gambiarras!
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