5 Motivos que fazem o Linux ser "ruim"
EditorialSistemas operacionais

5 Motivos que fazem o Linux ser “ruim”

Hoje vamos falar de um assunto espinhento, vamos colocar o dedo na ferida e expor as coisas como elas são.

Os contras de se usar o sistema do Pinguim

Quero tratar de um assunto que pode até gerar polêmica mas que acho muito importante ser exposto e debatido. Como um artigo recente onde escrevi “3 coisas que o Linux faz que o Windows não faz” gerou debates acalorados nos comentários por muita gente ser intolerante com a opinião alheia eu resolvi lhe dar um “choque de realidade” escrevendo este artigo aqui.

Eu diria que uma das melhores qualidades que podemos ter é reconhecer onde a concorrência é melhor justamente para observar os fatos com calma de o porque destas vantagens em determinados setores e o que pode ser feito para corrigir isso, afinal, espernear nunca funciona.

Para usuários de Linux e Windows

Windows vs Linux

Este é um artigo para tentar dialogar com ambas as comunidades, afinal de contas eu não entendo o porque de tanto ódio de um com o outro, como se odiar resolvesse qualquer problema…

Apesar do nome do blog tem uma conotação direta com o Linux, acredite, nós gostamos é de tecnologia, por isso tentarei ser imparcial nas minhas observações de agora em diante.

Os pontos onde o Linux pode deixar a desejar

Eu já ouvi milhões de vezes usuários de plataformas alheias criticarem o Linux pelos seguintes pontos:

– Programas da Adobe (Photoshop, After Effects, Illustrator, etc) não rodam no Linux

– Games de peso não rodam do Linux

– Microsoft Office não roda no Linux

– Suporte a drivers de dispositivos variados

– Facilidade de uso

Agora pretendo fazer as minhas observações sobre o assunto de maneira sincera reconhecendo os pontos fortes do sistema da Microsoft e fazendo ponderações quanto a minha experiência usando Linux. Se você não usa Linux por algum outro motivo pode ser interessante colocar a sua opinião depois nos na sessão de comentários, assim poderemos discutir o assunto de maneira mais abrangente.

Obviamente pode existir outros motivos para que uma pessoa decida que o Linux não é a melhor escolha, porém, estes são os principais e mais recorrentes fatores.

1 – Programas da Adobe no Linux

Adobe Creative Cloud

Uma consideração inicial

As vezes acho que o Linux é visto, até mesmo por seus usuários, como algo além de um Kernel… , a maioria das pessoas pensa que o Linux é algo como o Windows ou Mac, um pacote fechado, um sistema operacional final… amigos, Linux é apenas o Kernel! Quando você diz “Linux não roda isso, Linux não roda aquilo” você está dizendo que o Kernel “não roda o Photoshop”, e isso é lógico, o Kernel do Windows também não roda o Photoshop, pelo menos não só o Kernel.

Caso você deseje reclamar, reclame direito.

Edição de imagem

Eu acho importantíssimo admitir a superioridade comercial que o Photoshop tem sobre o GIMP, repito, COMERCIAL, não TÉCNICA. O nome “Photoshop” é algo extremamente popular e entrou até em alguns dicionárioS populares onde “photoshopar” é sinônimo para modificar ou alterar uma imagem.

Há algo que não podemos esquecer, quem faz os programas é a Adobe e se não existe Photoshop ou demais aplicações da Creative Cloud no Linux é por culpa da Adobe, não é porque o Linux é ruim e não roda, é porque a “dona do programa” não achou viável fazer uma versão para o sistema.

Então pare de dizer que “Linux é ruim porque não tem Photoshop” porque isso não é culpa do Linux, porém, é perfeitamente aceitável que você que “depende” do Photoshop diga que o Windows é uma solução mais interessante, que é melhor para você, porque ele consegue rodar o Photoshop, graças a Adobe mais uma vez que fez uma versão para ele.

GIMP vs Adobe

Quando o assunto GIMP vs Photoshop vem à tona sempre existem discussões sem sentido sobre qual é melhor, há um certo tempo atrás eu fiz um vídeo abordando um pouco disso.

Sempre achei que em programas deste tipo, editor de imagens e trabalhos artísticos, o resultado final é o mais importante e não maneira que se usou para atingi-lo. Quem faz o trabalho é o artista, porém, tenho de concordar que uma ferramenta adequada ajuda no trabalho.

É muito mais fácil martelar um prego com um martelo do que com uma chave de boca, mas isso não quer dizer que bater com um martelo seja a única maneira de fazer o trabalho bem feito (bater o prego), isso se aplica a GIMP e Photoshop.

Existem trabalhos excelentes que são feitos usando o GIMP, e claro, que existem trabalhos excelentes feitos com o Photoshop. Um não desmerece o outro, você pode usar ambos para fazer a mesma coisa, e quem diz o contrário com toda a certeza não conhece ambos da mesma forma. No final das contas influencia mais o seu gosto do que o programa em si.

Existem discussões imagens de usuários de um defendendo o seu uso contra o uso do outro e vice-e-versa, quando na verdade a única coisa que eles querem provar (eu acho) é que estão “do lado certo”, ou seja, “não é possível que eu tenha cometido um engano”. Poderiam usar todo este tempo para falar de Design de uma maneira geral mostrando onde um pode complementar o outro, mas acho que isso já seria pedir demais.

O Mercado também influencia bastante, você vê vagas de emprego requisitando Photoshop, raríssimas vezes o GIMP é mencionado, ou você vê vagas de emprego pedindo Photoshop ao invés de pedir “conhecimentos em edição de imagem”, isso certamente influencia nas escolhas de aprender um programa ou outro. Existem muito mais cursos de Photoshop porque de GIMP, procura gera demanda e demanda gera procura, é uma bola de neve.

Edição de vídeo

Programas para edição de vídeo também não faltam, Blender, Kdenlive, Nuke, Natron, Lightworks são programas que rodam no Linux nativamente e possuem capacidade de desenvolver trabalhos tão honrosos quanto os feitos com o a suíte Adobe, o Nuke por exemplo foi usado para fazer os efeitos especiais do filme “Gravity” com a Sandra Bullock (grande filme!).

Lightworks
Lightworks

O que muda é que provavelmente a acessibilidade a cursos e a conteúdo para aprender estes conteúdos, estes programas, é muito menor do que a presença de cursos envolvendo AE e Premiere.

Mais uma vez quero deixar claro, é inegável a qualidade destes softwares, eu adoraria poder utilizá-los também no Linux, a interface do After Effects é muito mais intuitiva do que a do Natron por exemplo,  mas o fato de você usar Linux vai apenas fazer com que você tenha que fazer as mesmas coisas de um jeito diferente, implica em conhecer e aprender algo novo e não em não conseguir fazer, é sutil mas é diferente.

Não é uma questão de melhor e pior, é uma questão de saber mexer com a aplicação ou não, mais trabalho e menos trabalho e isso pode pesar para você na hora de escolher uma ou outra plataforma, este empasse é perfeitamente compreensível.

2 – Games de Peso Linux

O mundo dos games está sofrendo mudanças drásticas, o Mobile vem invadindo este segmento a cada dia mais, isso porque o mundo é feito por muito mais jogadores casuais do que jogadores hardcores. E quando se fala em Linux (Linux é o Kernel, só para você não esquecer) você abre margem para qualquer coisa que rode Linux, incluindo os antigos PlayStations e o Android, então se for reclamar reclama certo pelo menos.

Eu sei muito bem que quando falam que “Linux não tem games” a referência é ao Desktop e isso vem mudando drasticamente, de praticamente nenhum game em dois anos à 1/3 da Steam já em 2015, e isso tende a crescer, desta forma, as queixas passaram a ser em outros fatores, como títulos específicos e desempenho.

Títulos de peso

Mais uma vez, se você não consegue jogar GTA V no Linux não é porque o Linux é “ruim” ou porque ele “não consegue rodar”, é porque a RockStar não fez o jogo para o sistema, simples assim, por motivos que devemos confiar que foram muito bem ponderados.

GTA V PC

Se você curte muito uma franquia específica que ainda não tem porte para Linux e você gostaria de pode jogar ele no Pinguim a melhor coisa que você pode fazer é pressionar os desenvolvedores a olharem para o sistema e liberarem uma versão nativa para o Linux.

Apesar disso, boa parte das pessoas que dizem que Linux não roda BF4 não conseguem rodar o game nos seus Windows também por conta do hardware mais parrudo que o game exige (óbvio que não todo mundo) mas já vi mais um falar isso.

Pense também que existem pessoas que gostam de um ou dois games apenas, se eles estiverem disponíveis para Linux (Desktop) ele se torna sim uma plataforma gamer, sem “mimimi”.

Desempenho

Outra queixa que eventualmente ocorre é que games rodando sob o OpenGL tem menos desempenho gráfico do que games rodando através do DirectX e isso é uma meia verdade.

Se a pergunta for, ” O OpenGL é melhor que o DirectX?” a resposta é “depende”. Depende de onde a API vai ser utilizada e de como ela será utilizada, games que foram otimizados com OpenGL conseguem ter o mesmo desempenho ou às vezes até mais do que os games rodando sob o DX.

GTX 780 ti

Um bom exemplo disso é o Left 4 Dead 2, a própria Valve mostrou que ele roda com maior velocidade no Linux. Dessa forma vemos como a otimização de um game para a biblioteca gráfica do Linux pode influenciar vigorosamente do desempenho e é justamente por isso que alguns games ainda rodam com maior velocidade no Windows, isso é um fato!

As desenvolvedoras de games não estavam acostumadas a fazer games para Linux utilizando o OpenGL e por isso pode demorar um pouco até que todo mundo “acerte a mão” para deixar os games “redondos” e se formos ver, falhas de programação que deixam os jogos “lagados” acontecem no Windows também; só que existem muito mais games otimizados para o DirectX do que para o OpenGL.

O game “The Witcher 2” que foi lançado para Linux no ano passado fez um porte tão mal feito que a mesma versão do game rodando pelo Wine conseguia ser mais rápida (Wine é um programa para rodar aplicativos do Windows no Linux) isso mostra que o desenvolvimento foi todo otimizado para o DX e depois eles pensaram no porte, o caminho é pensar em desenvolvimento paralelo agora, como foi feito com o Dying Light, fazendo o jogo desde o início com compatibilidade com o Linux.

The Witcher

Outra parte da culpa por baixo rendimento gráfico é dos próprios fabricantes de Hardware; Nvidia e principalmente a AMD simplesmente ignoravam a possibilidade de dar um suporte descente ao Linux até pouco tempo, felizmente isso mudou, em 2012 começaram a sair melhores drivers e à partir de 2015 tivemos grandes melhorias neste setor.

Querendo ou não, Linux ainda não é plataforma gamer Desktop ideal, não adianta discutir, simplesmente não é, assim como Mac também não (apesar de poucos falarem dele), quem gosta de lançamentos para PC e é um verdadeiro gamer que joga todos os jogos novos que saem tem que usar o Windows, pelo menos em dual boot, e cá entre nós, mesmo eu não utilizando, não vejo nada de errado nisso.

3 – Office da Microsoft não roda no Linux

Sempre que eu tenho que tocar neste assunto eu recomendo que o leitor ouça o nosso podcast feito com a Eliane Domingos sobre o Libre Office, ele vai quebrar muitos mitos, clique aqui.

Eu particularmente gosto do Microsoft Office, na empresa onde trabalho dou aula com ele todo o dia praticamente, mas para minhas tarefas pessoias, inclusive para o gerenciamento da turma eu utilizo o Libre Office, por que? Ora, porque funciona.

A dependência do MS Office está mais ligada aos formatos que ele abre, se você criou uma super planilha cheia de Macros no Excel ele não vai abrir no Calc por nada neste mundo, e é exatamente isso que a Microsoft quer, que você tenha que usar o produto deles.

MS Office vs Libre Office

Você pode fazer o mesmo trabalho usando o Libre Office Calc, ou pode fazer usando o Excel mesmo mas salvando em um formato aberto, no caso seria ODS, assim você garante a compatibilidade com qualquer plataforma.

Muita gente fala da interface amigável, porém, isso é extremamente relativo ao utilizadores, eu me arrisco a dizer que 90% das pessoas que usam um computador não sabem realmente usar uma suíte office com toda a sua potencialidade. O Libre Office é grátis, roda no Linux, no Mac e no Windows e pode SIM substituir o MS Office na sua empresa.

Em casos de migração (já tive a oportunidade de trabalhar em alguns) o que mais ocorre são dúvidas em relação a como fazer coisas que se faziam de uma determinada forma na suíte antiga e na nova é diferente (não mais difícil, mas diferente) e também problemas em abrir arquivos antigos, por isso a minha observação é que se uma empresa pretende fazer esta migração que a faça com calma e não trocando um pelo outro do nada. Assim vai dar problema.

Comece a criar os seus documentos em formatos abertos e a migração será tranquila. Mais uma vez, o Office da Microsoft é ótimo, mas não é insubstituível, afinal tantas pessoas usam outras soluções, acho que elas não são “masoquistas tecnológicas”.

4 – Hardwares que não funcionam no Linux

Eu uso Linux há cerca de 5 anos, 3 deles usando apenas o Ubuntu como sistema, e tenho que forçar muito a memória para lembrar de algum problema de reconhecimento de hardware no sistema, entretanto, sei que eles podem ocorrer.

Como comentei, EU não tive problemas, porém, tive a oportunidade de acompanhar alguns problemas deste gênero com alguns amigos, no caso especialmente era um JoyStick daqueles modelos com volante, o rapaz queria-o para jogar o game “EuroTruck Simulator 2”, que tem versão nativa para Linux.

Teclado Razer

A marca do dispositivo era um pouco desconhecida e o modelo era bem antigo, lá pelos idos de 2006, tenho certeza que isso contribuiu para o caso, testei um modelo mais recente e não tive problemas. 

Outro pequeno problema que pode-se encontrar é a falta de um programa específico para alguns hardwares, como os periféricos da Razer por exemplo, que são muito apreciados pelo público gamer.

Já tive a oportunidade de usar mouses e teclados da empresa no Ubuntu, ambos funcionam sem problemas, é ligar e usar, mas esses produtos possuem softwares disponibilizados pela fabricante que permitem alguns ajustes mais avançados, existe uma ferramenta para fazer estes ajustes no Linux chamada “Razer Device Configuration Tool“, mas ela não é oficial, mais uma vez a culpa disso é de quem produz o software.

O motivo da Razer não produzir um softwares destes compatíveis com Linux talvez seja a participação de mercado do sistema, é compreensível, mas a mudança para isso está nas mãos dela.

É uma “sinuca de bico”, a Razer pode não fazer software para Linux porque a maior parte de seus clientes não o utilizam, mas também ela não vai aumentar a base de clientes Linux se não fizer o software para o sistema. Complicado.

Lembro que em uma outra ocasião tive problemas com um leitor de impressões digitais, não que eu o usasse mas queria ver se funcionava ou não, nativamente o Kernel Linux não o reconheceu, mas bastou instalar o Fingerprint que as coisas funcionaram sem problemas.

Notebook com leitor de digital

Tirando estas situações bem específicas que puderam ser contornadas, realmente nunca tive problema de reconhecimento de hardware e falo sem medo de errar que os drivers “genéricos” do Linux são muito mais eficazes que os do próprio Windows. Acredito que em 95% (estatística chutada) dos casos você não terá problemas, WebCams funcionam sem instalar nada, conecte uma e abra o Cheese e pronto, placas de vídeo com driver genérico conseguem até rodar alguns games mais leves, impressoras também estão a cada dia mais fáceis de instalar, conectar e usar, simples assim.

Ouvi falar de algumas pessoas que tiveram um problema para configurar alguns modelos de impressora, avaliando bem o caso é mais por conta de não saber como fazer do que problema de reconhecimento, existem também dois outros tipos de hardwares que podem não ser reconhecidos, Smartphones da Microsoft e da Apple, (por que será né?), mas até isso é possível contornar, instalando um driver do repositório ou usando outros programas para sincronizá-los.

5 – Facilidade de uso 

Eu nunca entendi o porque das pessoas dizerem que “Linux é difícil”, mas sinceramente, eu tenho uma suspeita. Minha suspeita é baseada em dois fatores, contato com uma distro mal feita (existem várias) e muita dificuldade em aprender ou querer aprender algo novo.

Tenha em mente que “facilidade” é uma coisa relativa, afinal, o que pode ser fácil para mim, pode ser difícil para você. O Windows “é fácil”, mas não é fácil pela sua organização, é fácil porque você aprendeu a mexer num computador usando ele.

Aprender um novo idioma é algo parecido, falar inglês pode parecer complicado para algumas pessoas, mas não seria se a pessoa tivesse sido criada falando inglês, segue a mesma lógica.

Facilidade de uso

Então por mais complicado e bagunçado tecnicamente que o Windows seja (há quem discorde e eu respeito a sua opinião), ele ainda tende a ser “fácil” para as pessoas que estão acostumadas com ele.

Um outro “mal” que existe é que o nome “Linux” é associado por muita gente como algo difícil, inútil e complicado, do tipo que “só os nerds mexem” e as vezes o cara escreve isso digitando de um Android… “sabe de nada inocente”.

As distros Linux atuais (para desktop), especialmente Ubuntu e Linux Mint permitem uma utilização tranquila por parte do usuário sem digitar nenhum dos “temidos comandos no terminal”, porém, se você procurar na internet vai encontrar vários tutoriais ensinando a fazer as coisas pelo terminal e isso tem um motivo.

Linux no Desktop até 2010 para mim era algo underground, só agora que ele está sendo considerado algo acessível para todos, até então ele era usado apenas por entusiastas e estas pessoas tem, normalmente, uma habilidade a mais em informática. Fazer as coisas pelo terminal é muito pratico para QUEM CONHECE, e boa parte das pessoas que cria blogs sobre Linux entende do assunto e na maioria das vezes não pensa no público leigo, isso é uma coisa que temos que mudar.

O preconceito quanto ao Linux fica claro quando uma pessoa muda do Windows para Mac, a dificuldade de adaptação é muito parecida, no entanto, por se tratar DA APPLE as pessoas tendem a aceitar as novidades de bom grado, ou ao menos com menor repúdio.

Quando o Linux não é a melhor opção? 

Os casos são raros mas realmente existem, tudo bem que não é culpa do Linux em si mas isso faz com que ele seja ineficaz na tarefa. Por exemplo, se você deseja trabalhar com o Tecnometal, precisa ser Windows (ponto), não tem o que fazer, lógico que seria bom que existisse uma versão do programa para o Linux (ou uma alternativa), mas não existe. A melhor saída neste caso é o dual boot, ele não é um crime.

Tecnometal

Sugestões de leitura e erros comuns

Entendam que não estou clamando por um sistema, estou sendo factual, o Linux ainda não é a melhor solução para TODOS os casos, mas pode ser a solução na MAIORIA DELES.

– 5 Coisas que fazem os usuários abandonarem o Linux

– 10 Motivos para mudar do Windows para o Ubuntu

O Linux é o que dá base a praticamente toda a tecnologia que usamos hoje em dia, seja em algum momento do processo do desenvolvimento de qualquer serviço online, “Internet of Things”, Smartphones, Tablets, produção de chips, roteadores, SmartTVs, consoles de video game, servidores dos grandes sites da internet, exploração espacial, super computação, química, física… lá está o Linux! Então não venha me dizer que Linux é ruim, ou que é inútil, você não sabe o tamanho da besteira que está falando.

Pequenos enganos

Em contrapartida peço que os mais fervorosos defensores do Linux aceitem e entendam quando uma pessoa chega a um conclusão sadia que o Linux não é a melhor opção para o que ela precisa fazer, não vai ser dizendo que o Windows é ruim que você vai fazer o Linux ser melhor.

Num mundo ideal todos os programas rodariam em todas as plataformas ficando à cargo do usuário escolher qual a sua opção por motivos de afeição e usabilidade e não por disponibilidade de software, infelizmente o mundo não é assim, então vamos tentar ser o mais coerentes possível.

Aprendam a reconhecer as boas qualidades do “adversário” (isso vale para os dois lados) e vocês serão pessoas melhores e mais sábias no âmbito tecnológico. E por favor, saibam diferenciar brincadeira e piadas de uma frase escrita de maneira séria, isso é essencial. Seria ótimo ter a sua participação através dos comentários logo abaixo, mas lembre de ser cordial sempre com pessoas quem tenham uma opinião diferente da sua.

Até a próxima!

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