Vivemos em um mundo globalizado, onde a mudança ocorre de forma constante, cercados de notícias, informações e todo o tipo de conteúdo. Já faz muito tempo que a internet passou a ser algo trivial em nossas vidas e até podemos dizer que não viveríamos sem ela.
O que acontece é que, assim como qualquer tecnologia, a internet evoluiu e se adequou ao mercado em que vivemos A Web 2.0 deixou de ser um “local seguro” e se tornou um grande centro de geração de conteúdo controlado pelas grandes corporações.
Bem, isso é o que muitas pessoas dizem e para vários usuários ao redor do mundo, precisamos remodelar a internet como conhecemos para algo novo,tornando-a um local seguro e descentralizado, tirando o poder das grandes corporações.
Vamos falar sobre a nova geração da internet que tem como principal proposta oferecer a descentralização das grandes corporações sobre os nossos dados, afinal, você sabe o que é a Web3?
As primeiras gerações da internet
Teorias da conspiração a parte, para entendermos o conceito e as mudanças que a Web3 propõem ao usuário, precisamos de entender as gerações 1 e 2 da internet e o que elas trouxeram para o público.
Web 1.0, o lugar ideal para se informar
Vamos falar sobre a precursora da geração atual em que vivemos, a Web 1.0 que teve seu início em meados dos anos 90 e durou até o ano de 2004.
A primeira geração da internet, era baseada em conteúdos estáticos, que contavam com pouca interação do público e tinha como um de seus principais objetivos fornecer informações como notícias e tutoriais, tanto que a maioria dos usuários fazia um uso mais técnico da rede.
Durante esta era, motores de busca, e-mails e blogs estavam em alta, já que eram uma verdadeira revolução em acesso à conteúdo, se pararmos para pensar que até pouco tempo atrás, estes usuários dependiam de correios, chamadas telefônicas e bibliotecas para ter acesso a informações.
Embora a Web 1.0 como nós conhecemos já tenha acabado há muito tempo, seu legado se mantém vivo através de blogs, sites de notícia e fóruns que possuem como missão entregar qualquer tipo de informação aos leitores sobre qualquer assunto.
Web 2.0 e a era da interatividade
Vamos pensar na Web tradicional como um grande espetáculo, as informações são apresentadas ao público e apenas isso, não existindo nenhum tipo de interação entre os atores e o público que está assistindo ao espetáculo.
Seguindo esta linha de raciocínio, a Web 2.0 veio para quebrar a “quarta parede” e fazer com que aqueles que antes eram meros leitores, se tornassem parte do espetáculo, produzindo seu conteúdo e compartilhando suas ideias.
Com isso em mente, temos algumas mudanças significativas de uma geração para a outra, como:
- Priorização do conteúdo e engajamento, sacrificando a qualidade em alguns casos;
- Alto fluxo de informações que nem sempre tem sua veracidade confirmada antes de chegar aos grandes meios;
- Diferente da primeira geração, agora os mensageiros e aplicativos antes instalados localmente, funcionam de forma online via navegador.
- Desenvolvimento em “entrega perpétuo”, já que a todo momento, softwares são corrigidos, alterados e melhorados.
A Web 2.0 é focada no engajamento e geração de conteúdo, tendo como principal veículo as redes sociais, como o Orkut, Instagram, Facebook, YouTube e TikTok, serviços estes que estão em sua maioria nas mãos de grandes empresas.
Web3, chegou o tempo da mudança
Bem, ao que tudo indica, a internet como conhecemos hoje em dia é perfeita não? Tudo funciona em alta velocidade, temos resoluções magníficas e cada vez mais conteúdo para consumir, então por que mudar?
A resposta para essa pergunta é simples, a descentralização!
Esse é um termo bastante utilizado no mundo das criptomoedas e aplicações de blockchain e na nova era da internet, plataformas que acumulam informações como Google, Amazon, Meta, Apple e Microsoft, seriam mais democráticas e com conteúdo totalmente descentralizado.
A chave desta revolução é a tecnologia blockchain que distribui a informação em registros que podem ser visualizados e verificados, desde que estejam autorizados, conforme a a LGPD.
A nova geração da Web também irá usar de inteligência artificial para diversos projetos, além de gráficos 3D, com conceitos como o metaverso e tecnologia NFT ficando ainda mais comuns.
Quando teremos a migração para Web3?
A resposta ainda é incerta, pois, pode ser que demore meses, anos ou até mesmo décadas para uma migração total para a nova geração da Web.
Embora uma migração completa ainda possa demorar, posso dizer que estamos caminhando rumo a essa nova geração e cada vez mais tecnologias da Web 3 são implementadas na Web2, como NFTs, criptomoedas e até mesmo navegadores focados neste novo paradigma.
Você já conhecia a Web3? O que acha desta nova geração? Deixe sua opinião nos comentários e até o próximo artigo!