É inegável a influência das distros do ecossistema Red Hat. Enquanto o Red Hat Enterprise Linux, mesmo entre polêmicas, se mantém como o padrão de distro mais popular no mundo empresarial, o Fedora tem destaque em guiar, ao menos em parte, o rumo dos sistemas Linux para computadores pessoas.
A Red Hat é uma empresa imensa, seus recursos e equipe altamente capacitada, permitem evoluir e polir projetos importantes, como poucas organizações no mundo Linux. Exemplo disso, é o PipeWire, servidor de áudio que começou a ser uma alternativa realmente vantajosa após o rápido aprimoramento com a adoção pelo Fedora.
Algo parecido está acontecendo com o Wayland, servidor gráfico alternativo ao X.org, mais flexível a interações diferentes do mouse e teclado. Desde quando passou a ser o padrão no Fedora, o Wayland amadureceu muito, seu diferencial vem ganhando realce, atraindo muitas outras distros. Novos recursos vem sendo adicionados, enquanto o X.Org vai ficando defasado, de forma que mesmo distros mais conservadoras, como o Linux Mint, estudam como será a transição.
Este vídeo é um corte do Diocast. Assista na íntegra ao episódio onde conversamos sobre as novidades que o Fedora 39 trouxe para os usuários de Linux, após enfrentar alguns problemas no seu lançamento, sobre o que o GNOME deve fazer com sua doação milionária e sobre os desafios que o Wayland deve enfrentar para ganhar espaço no mundo Linux.