No campo da criação de conteúdo digital, é importante contar com ferramentas eficientes para atender às diversas demandas de edição de imagem, vídeo e design. Se para cada software fizer uma assinatura, dependendo do escopo de atuação, pode ser custoso. Por isso fizemos uma seleção dos principais softwares open source, e consequentemente, gratuitos. Desde editores de imagem, vídeo, até utilitários que facilitam o trabalho no dia a dia de quem atua com redes sociais e design gráfico.
GIMP – Edição de Imagens
O GIMP é um software completo para quem trabalha com edição de imagens. Onipresente no mundo do open-source, ele é poderoso o suficiente para atender até demandas profissionais, como retoque fotográfico, composição e design gráfico. Além disso, o GIMP pode ser ampliado com o uso de plugins, como o Resynthesizer, que ajuda a eliminar partes indesejadas de imagens de maneira eficiente, ou o Photogimp, que deixa com a cara de Photoshop. Quem usa distribuições Linux com suporte a Flatpak pode instalar esses plugins de forma mais facilitada.

Krita – Pintura Digital
Embora o Krita também possa ser utilizado para edição de fotos, ele se destaca no campo da ilustração digital. O programa é amplamente utilizado por artistas que trabalham com mesas digitalizadoras, oferecendo uma vasta gama de ferramentas que ajudam a dar asas à criatividade. Com suporte para diversos estilos de pincéis e modos de camadas, o Krita é a escolha certa para quem deseja desenhar diretamente em uma tela.

Inkscape – Design Vetorial
O Inkscape é um editor de gráficos vetoriais similar ao Adobe Illustrator e ao CorelDraw. Ele permite a criação de logotipos, ilustrações e até digitalizações de imagens, como a rasterização, que transforma imagens de bitmap em vetores. Esse recurso é útil para quem precisa trabalhar com ilustrações escaláveis sem perder a qualidade. Além disso, o Inkscape também se destaca por seu suporte a múltiplas páginas, servindo para criar layouts complexos, como revistas e e-books.

Scribus – Diagramação
Menos conhecido, o Scribus é uma ferramenta muito poderosa de diagramação, sendo uma alternativa open-source ao Adobe InDesign. Embora sua curva de aprendizado seja um pouco mais acentuada, ele permite a criação de layouts elaborados, como livros, e-books e apresentações complexas. Quem trabalha com editoração eletrônica e precisa lidar com tipografia e formatação encontrará no Scribus uma ferramenta bastante completa.

Kdenlive e Shotcut – Edição de Vídeo
Quando o assunto é edição de vídeo, o Kdenlive e o Shotcut são dois dos principais programas open-source. Ambos suportam aceleração por hardware, o que significa que, se você tiver uma GPU NVIDIA ou AMD, pode contar com uma renderização mais rápida. Seja para criar conteúdo para redes sociais ou projetos mais complexos, esses editores são altamente recomendados.

Video Trimmer – Corte de Vídeo
O Video Trimmer é perfeito para quem precisa cortar apenas pedaços de vídeos grandes sem importar o arquivo inteiro para dentro do editor. Se você está editando um projeto e só precisa de um pequeno trecho de outro vídeo, esse utilitário economiza muito tempo, espaço em disco e processamento.

Shotwell e Darktable – Gerenciadores de Imagens
Quando se trata de gerenciar grandes volumes de fotos, o Shotwell é uma solução prática, apesar de estar sem atualizações recentes. Ele permite agrupar imagens e lidar com metadados de maneira eficiente. Para quem trabalha com fotografia profissional e precisa editar arquivos RAW, o Darktable é uma alternativa excelente. Ele possibilita ajustes avançados de cor e correção de lentes, além de realizar essas edições sem alterar o arquivo original.

O Share Preview é uma ferramenta que ajuda quem trabalha com redes sociais. Ele permite visualizar como imagens e textos aparecerão nas plataformas antes de publicá-los, economizando o tempo que seria gasto com ajustes de última hora. Isso elimina a necessidade de criar postagens ocultas para verificar a formatação e otimizar o conteúdo diretamente no aplicativo.

Identity – Comparação de Imagens
Se você precisa comparar várias versões de uma imagem ou vídeo, o Identity facilita esse processo colocando os arquivos lado a lado para uma inspeção mais detalhada. Ele permite dar zoom e mover as imagens na tela, economizando tempo na escolha do melhor arquivo para seu projeto, sem a necessidade de usar programas mais complexos como o GIMP.

Metadata Cleaner – privacidade e segurança em seus arquivos
O Metadata Cleaner é uma ferramenta para quem busca privacidade e segurança, permitindo a remoção de metadados de arquivos, como fotos e documentos, antes de compartilhá-los. Esses metadados podem conter informações sensíveis, como localização, data, e até mesmo o dispositivo utilizado, e o Metadata Cleaner garante que essas informações não sejam acessadas por terceiros.

Flameshot – Captura de tela avançada
Já o Flameshot é uma poderosa ferramenta de captura de tela que vai além do básico. Além de capturar imagens, ele permite a edição rápida com anotações, setas, realces e outros elementos visuais diretamente na imagem, sem a necessidade de um editor externo. É ideal para quem precisa compartilhar tutoriais, guias ou simplesmente realçar algo importante.

Penpot – Prototipagem e interfaces
Por fim, o Penpot é uma alternativa open source para design e prototipagem de interfaces, focada em colaboração entre equipes. Ele oferece uma experiência semelhante a ferramentas populares como o Figma, permitindo que designers e desenvolvedores trabalhem juntos em projetos de UI/UX, tudo isso com a vantagem de ser uma solução completamente gratuita e acessível a qualquer pessoa.

Essa lista é apenas o ponto de partida para quem quer explorar as melhores ferramentas open-source para edição de conteúdo. Cada um desses programas oferece soluções eficazes para profissionais e amadores, permitindo que qualquer pessoa possa criar projetos de alta qualidade sem depender de softwares pagos.
Se você se interessa por utilizar ferramentas open source para a criação de conteúdo, assista ao episódio do Diocast onde conversamos sobre como construir uma carreira nas áreas de criação, comunicação ou redes sociais: afinal de contas faz sentido usar open source para design?