Por que distros Linux brasileiras não tem sucesso mundial?
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Por que distros Linux brasileiras não tem sucesso mundial?

No Diolinux Responde, abordamos questões e sugestões dos nossos inscritos, com respostas a perguntas que vão desde o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul até a popularidade de distribuições Linux brasileiras e curiosidades sobre Distrowatch. Vamos mergulhar nos detalhes!

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Por que distribuições Linux brasileiras não são mais populares?

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Obrigado pelo apoio, Edson! Esse é um questionamento que sempre gera bastante reflexão. A questão da popularidade de distribuições Linux brasileiras, como você colocou, vai além do simples fato de serem “nacionais”. Em termos práticos, sistemas operacionais são ferramentas para resolver problemas específicos, e a nacionalidade, apesar de importante, raramente define a aceitação em massa de um software.

Existem diversos fatores que influenciam na popularidade de uma distro. Por exemplo, no cenário Linux, são poucas as distribuições que conseguem ampla adesão, em parte porque elas enfrentam a concorrência de centenas de outras, que frequentemente atendem às mesmas necessidades de maneiras ligeiramente diferentes.

Outro ponto relevante é a ausência de uma estrutura empresarial por trás dessas distribuições. Projetos de destaque, como Ubuntu e Fedora, contam com apoio de empresas que podem investir em marketing, atualizações constantes e suporte, garantindo confiabilidade. Isso cria uma certa confiança, um dos fatores determinantes para um público que busca estabilidade e segurança em um sistema operacional.

Se pensarmos em distros Linux brasileiras, muitos deles são criados como projetos pessoais ou comunitários. Isso fortalece o espírito open source e permite uma relação mais íntima com os usuários, mas também limita o alcance em larga escala. Afinal, nem todo desenvolvedor quer que a sua distro se torne um fenômeno de popularidade; alguns projetos buscam apenas satisfazer uma necessidade interna ou de uma pequena comunidade de usuários.

Por último, também temos a questão de inovação. Como a maioria das distros de desktop Linux busca resolver problemas semelhantes, há menos incentivo para trocar de sistema, e a barreira para se destacar aumenta. Na prática, se um projeto não traz algo realmente inovador, será difícil atrair novos usuários.

Calamidade no Rio Grande do Sul e situação das enchentes

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Obrigado pela preocupação, Chrystian! Sim, o Dio mora no Rio Grande do Sul, na região norte, e por lá, apenas algumas avarias menores. Foi algo intenso que afetou muita gente, especialmente em regiões como Muçum, cerca de 100-150 km de onde ele mora. Essa cidade, como outras próximas, passou por um verdadeiro “reset”, pois as enchentes praticamente varreram muitas áreas, algo difícil de imaginar, que demanda uma grande força de recuperação dos moradores.

Na época, fizemos uma live para arrecadar doações junto com outros criadores de conteúdo, e o engajamento foi muito importante. Depois que um desastre deixa de ser manchete, o interesse tende a diminuir, mas ainda há muita gente necessitada por lá. Inclusive, no Instagram da prefeitura de Muçum, dá para acompanhar as atualizações sobre as obras e quem quiser ajudar pode acessar as informações diretamente por lá.

Como funciona o Distrowatch?

O Distrowatch é um site famoso entre a comunidade Linux, especialmente por catalogar e listar muitas distribuições Linux, além de alguns sistemas BSD. Nele, você pode conhecer novos sistemas e obter detalhes técnicos sobre várias distros. Contudo, o que mais chama a atenção é o ranking do site, baseado nos “hits per day” (HPD) ou acessos diários.

É importante destacar que este ranking não é um indicador exato da popularidade global de uma distro, mas sim uma métrica das páginas visitadas no próprio site do Distrowatch. Embora muitas pessoas usem essa listagem como parâmetro de popularidade, isso nem sempre reflete a quantidade de usuários reais de uma distribuição. Em outras palavras, estar bem ranqueado no Distrowatch coloca uma distro em evidência ali dentro, mas não é um reflexo direto de quão usado aquele sistema é.

Mac ou Linux?

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Cada um tem suas vantagens e desvantagens. No caso do Linux, ele oferece mais liberdade para escolher o hardware, o que é um grande diferencial. Com o macOS, ficamos restritos ao que a Apple oferece, sem contar com os hackintoshes, claro. Se considerarmos o hardware, a Apple realmente proporciona uma experiência de usuário excelente com o macOS.

Quanto ao Pop!_OS, se existisse uma versão 100% compatível com o M1, poderíamos considerar o dual boot ao invés do Arch Linux que rodamos atualmente no Mac. Ainda assim, não removeríamos o macOS, pois ele funciona incrivelmente bem com o hardware da Apple, e com o Pop!_OS, teria a liberdade de usar Linux em outras máquinas, enquanto o macOS é exclusivo para o laptop da Apple.

Finalização

O quadro Diolinux Responde é muito especial para nós justamente por proporcionar uma troca com a comunidade. Todo mês, os membros do canal enviam suas perguntas e sugestões na aba da comunidade em nosso canal principal, e sempre recebemos temas muito interessantes para debater.

Essa interação vai além do simples “pergunta e resposta”; as sugestões que recebemos são o que tornam o canal mais próximo daquilo que vocês querem ver.

E para encerrar homenageando o mundo da tecnologia e do open source em grande estilo, confira nossas estampas exclusivas e vista o melhor estilo geek!

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