Como é produzida uma câmera de smartphone?

Consumidores podem ter a impressão de que é fácil para uma fabricante de smartphones criar seus produtos, que várias gerações do aparelho são feitas com antecedência, mas, na realidade, não é assim. Uma das partes mais complicadas é a câmera de smartphone, ela pode parecer uma peça só, mas, na verdade, contém diversos componentes, cada um vindo de lugar diferente, que precisam ser encapsulados em outra empresa e, dependendo dos recursos que oferecer, como estabilização de imagem, zoom óptico ou câmera lenta, pode precisar de ainda peças dedicadas.

Já reparou como no lançamento, a câmera de um smartphone pode não ser tão boa quanto após algumas instalações? Atualmente, os aparelhos possuem múltiplas lentes, cada uma precisa de ajustes via software para funcionar corretamente e ser compatível com outras partes relacionadas, como o processador e memória. Isso leva tempo e a agenda de desenvolvimento do smartphone é apertada, pode não dar tempo de compatibilizar todas as lentes até o lançamento, com o trabalho sendo concluído quando o produto já está disponível ao consumidor, distribuindo via atualizações do sistema.

No vídeo de hoje, conversamos com Marcel Campos, gerente de Marketing Integrado da OnePlus e ex-responsável pelo Marketing global da Asus, sobre como é complexo e custoso desenvolver uma câmera de smartphone, unir e compatibilizar todos os componentes do aparelho e ainda mantê-lo atualizado.

Este vídeo é um corte do Diocast, assista na íntegra nossa conversa com o Marcel sobre os bastidores do mercado de smartphones, falando desde os desafios do desenvolvimento de produtos e de algumas das tendências para o futuro, como o fim dos cartões de expansão de memória, a adoção do e-sim e o tamanho crescente da capacidade de armazenamento dos smartphones.