Uma das coisas que diferenciam muito o Linux de outros sistemas é a possibilidade de usar várias interfaces diferentes nas várias diferentes distribuições que existem, vamos conhecer agora as 7 mais populares para você saiba quais são as principais opções.
Eu elaborei uma lista aqui para mostrar o ambientes gráficos que eu acredito que sejam os principais, é bom lembrar que eles não estão em uma ordem de popularidade ou mesmo ordenados de “melhor para pior” e vice-e-versa, simplesmente estou listando-os, tudo bem? O julgamento de qual é o melhor para você cabe somente a você mesmo.
Desktop Enviroment e Interface Gráfica
Apesar de serem semelhantes, “Desktop Enviroment” e “Interface Gráfica” não são exatamente a mesma coisa. Desktop Enviroment engloba muito mais do que somente a interface, mas todos os programas que compõem os sistema operacional. Podem eventualmente ocorrer junções entre interfaces diferentes e Desktop Enviroments, um sistema que use uma interface gráfica “X” e use aplicações que fazem parte de outro DE.
Vamos começar?
1 – Gnome
O Gnome é um dos Desktop Enviroments mais populares de todos os tempos, não se restringindo somente à interface, mas a várias aplicações que compõem toda ela, como o gerenciador de arquivos Nautilus, que é um dos grandes destaques.
2 – KDE
O KDE também é um projeto grande como o Gnome, a interface gráfica do projeto, o Plasma, é utilizado por milhares de pessoas ao redor do mundo. Além disso, o projeto KDE tem uma série de programas variados para diversas funções. O Dolphin é o gerenciador de arquivos.
3 – Cinnamon Desktop
Ao contrário dos dois primeiros, o Cinnamon é um projeto mais recente. Criado como um fork do Gnome, o Cinnamon hoje conta com uma série de aplicações próprias, porém, ainda não possui tantos programas quanto o projeto Gnome. O gerenciador de arquivos é o Nemo, um fork do Nautilus.
4 – MATE Desktop
Assim como o Cinnamon começou como um fork do Gnome 3, o MATE começou como um fork do Gnome 2, mantendo vivo o gosto de usar este desktop tradicional amado por muitas pessoas, mas claro que ele não ficou parado no tempo, muitas melhorias e otimizações foram colocadas no MATE, assim podemos dizer que o MATE continuou de onde o Gnome 2 parou. O gestor de arquivos do MATE Desktop é o Caja.
5 – XFCE
Amado pelos usuários que gostam de simplicidade misturada com leveza e um desktop muito personalizável, o XFCE seguiu seu próprio caminho ao longo dos anos criando a sua própria identidade. O visual padrão do XFCE traz uma barra na parte superior e um menu com campo de busca atualmente, porém, pesquisando entre as distribuições você vai encontrar várias customizações diferentes a ponto do XFCE ficar muito diferente do que ele é originalmente. Seu gerenciador de arquivos padrão é o Thunar, mas além dele existem uma série de aplicações do projeto que ajudam a compor todo o DE.
6 – Pantheon
O Pantheon Desktop é originário do projeto elementary OS, uma distribuição que sempre focou no design e na elegância. O Patheon ainda não é um projeto amplo, porém, possui várias aplicações de desenvolvimento próprio, além da interface em si, o Pantheon Shell, o gerenciador de arquivos do sistema, o Pantheon Files, entre outros.
7 – Deepin Desktop Enviroment
De origem chinesa, o Deepin Desktop Enviroment passou por muitas transformações ao longo dos anos. Ele também começou como uma modificação do Gnome, porém, hoje já possui aplicações próprias para praticamente todas as funcionalidades, até pouco tempo atrás o Deepin Linux utiliza ainda o Nautilus como gerenciador de arquivos, mas até ele na última versão lançada no Deepin Linux, deu espaço para um novo gerenciador de arquivos chamado “Deepin File Manager” com funções similares.
E o Unity?
O Unity, ambiente padrão do Ubuntu, requer uma explicação diferenciada. Ele possui duas versões, o Unity 7, utilizado atualmente nos desktops, e o Unity 8, utilizado atualmente em Smartphones e Tablets, e se tudo der certo, futuramente no Desktops também.
O Unity 7, não é exatamente um Desktop Enviroment, isso porque ele é uma mescla de elementos que funcionam muito bem juntos. Com um “core”, digamos assim, de aplicações ligeiramente modificadas do projeto Gnome, e algumas aplicações próprias, como o Unity Control Center, fork do Gnome Controle Center, a interface em si, é um plugin do popular gestor de janelas Compiz. O Unity 8 é algo muito mais parecido com um Desktop Enviroment tradicional de Linux, com interface e aplicações auxiliares totalmente desenvolvidas para o sistema. Digamos então que o Unity seja um “número 8” na nossa lista, mesmo que com um asterisco.
Além dessa lista de 7 e uma menção, cabe ressaltar que ainda existem mais opções, realmente o Linux tem muitas alternativas e você certamente vai encontrar um conjunto de desktop e interface que vai te agradar entre as centenas de distribuições.
Se você quiser adicionar outras interfaces que você goste, mais minimalistas ou qualquer outro tipo de Desktop Enviroment, fique à vontade, os comentários estão aí pra você compartilhar o seu conhecimento.
Até a próxima!