O governo da Coreia do Sul vem estudando a possibilidade em migrar os seus computadores, que em grande maioria ainda rodam o Windows 7, para alguma solução Linux, visto que o suporte “gratuito” do Windows 7 termina agora no começo de 2020.
Segundo o site The Korea Herald, o Ministério do Interior e da Segurança da Coreia do Sul, informou que pretendem implementar de forma mais ampla o Linux nos computadores do Governo. A justificativa é que a manutenção do sistema da Microsoft ficará muito cara para os cofres públicos.
Só para você ter uma ideia, quem optar pelo suporte para o Windows Enterprise, já no primeiro ano após o “fim da vida útil” do Windows 7 custará US$ 25 por dispositivo. Este preço sobe para US$ 50 por dispositivo para o segundo ano e US$ 100 para o terceiro ano. Imagina isso em milhares de computadores, como ocorre em várias repartições do governo. Uma bela grana. Vale lembrar que o Windows 7 foi lançado em 2009 e o fim do suporte principal terminou em 2015.
Antes da implementação completa, o Governo vai testar os sites e softwares existentes em sua rede, que a princípio foram desenvolvidos e planejados para Windows. Se a transição de plataforma não for problemática, a implementação do Linux será em todos os computadores governamentais.
Para fazer essa transição, o governo sul-coreano vai investir cerca de US$655 milhões (₩780 bilhões de won) entre implementação do Linux e compra de computadores novos. Outro motivo da adoção do Linux, é a segurança que ele apresenta em relação ao Windows, sendo conhecida por ser mais robusta.
Choi Jang-hyuk, chefe do departamento de serviços digitais do ministério, disse que esperam uma redução de custos através da introdução do sistema operacional de código aberto e também esperam evitar a dependência de um único sistema operacional.
Outros dois casos emblemáticos sobre governos adotando Linux, tomaram os noticiários.
O primeiro foi de Munique/Alemanha, depois de mais de 10 anos utilizando Linux voltou para o Windows, que segundo o prefeito, o pessoal não teria se adaptado e que a compatibilidade não estava satisfatório. Você pode ver um vídeo do canal relatando isso.
O segundo caso foi a cidade de Barcelona/Espanha, que começou a utilizar o Ubuntu e vários softwares livres como padrão em toda a infraestrutura do governo. Fizemos um artigo abordando isso mais detalhadamente.
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