9 dicas de segurança para o seu Android, segundo os especialistas da Kaspersky
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9 dicas de segurança para o seu Android, segundo os especialistas da Kaspersky

Atualmente os sistemas para Smartphone são consideravelmente seguros, mas devemos lembrar que eles também estão nas mãos das pessoas mais leigas em termos de tecnologia, por isso, é importante se atentar a alguns detalhes para não ter problemas, confira:

Não é de hoje que os usuários sabem dos inúmeros ataques que podem torná-los vítimas de cibercriminosos. Quando se trata da segurança dos nossos dispositivos conectados, é essencial protegê-los desde de coisas simples, como o seu hábito de utilização, e estar ciente dos diferentes métodos que os criminosos usam para enganar os usuários e infectar os dispositivos.

Uma das razões pelas quais os usuários do Android estão mais expostos é porque o sistema permite a instalação de aplicativos de qualquer origem de forma mais simples, não apenas da loja oficial (como no iOS). De acordo com uma investigação da Kaspersky Lab, 83% dos aplicativos do Android têm acesso aos dados confidenciais de seus proprietários, e 96% desses aplicativos podem ser iniciados sem o consentimento.

Não podemos negar que os cibercriminosos são muito criativos e, por isso, os usuários não podem facilitarem, mesmo que indiretamente, esses golpes, fornecendo mais informações do que se deve”, alerta Thiago Marques, analista de segurança da Kaspersky Lab. “Muitos não pesquisam sobre o app e, só baixam por estar em alta. É por isso que é preciso se informar mais e mais, entender o quão pesado é aquele app e se é realmente é necessário baixa-lo”, reforça.

Pensando nisso, a Kaspersky Lab separou algumas dicas para que os usuários não sejam vítimas de suas próprias atitudes e evitem ao máximo caírem em golpes:

1. Como baixar um app seguro? 

O Google possui um departamento inteiro dedicado a verificação de aplicativos que acabam na Google Play. Entretanto, o malware ainda consegue passar vez ou outra. Ainda assim, o risco de baixar um

aplicativo infectado diretamente da loja oficial é muito menor do que de qualquer outra fonte;

2. É só baixar e pronto? 

Antes de fazer o download, procure saber mais detalhes sobre a descrição do aplicativo e sobre os criadores, além de outros trabalhos que eles tenham realizado;

3. O app é nota 10. Qual o problema? 

Um aplicativo com notas altas é bom, útil e provavelmente mais seguro, mesmo assim, fique atento. Uma nota alta não é tudo e as avaliações precisam parecer consistentes, escritas por pessoas de verdades e não bots, inclusive as negativas – às vezes, os cibercriminosos usam Trojans para melhorar a avaliação de aplicativos. Além disso, olhe o número de usuários, aplicativos com milhões de downloads tem menos chances de serem malware;

4. O que o seu app precisa saber sobre você? 

A partir do sistema de permissões, o usuário consegue controlar o quanto de liberdade terá um aplicativo. Por exemplo, seu novo app precisa mesmo ter acesso à sua câmera? E ao seu microfone? Os perigos mais comuns envolvem a habilidade de aplicativos de roubar seus dados (localização, contatos, arquivos pessoais) e realizar certas operações como tirar fotos, gravar áudio, vídeos, enviar mensagens, entre outros. Segundo a Kaspersky Lab, aproximadamente 40% das pessoas na América Latina admitem que não verificam as permissões de seus aplicativos móveis pré-instalados em seus dispositivos Android e iOS, e 15% deles não verificam as permissões ao baixar ou

instalar novos aplicativos em seus dispositivos móveis;

5. Menos é mais. 

Essa frase se aplica no mundo online também, já que quanto menos aplicativos o usuário tiver no seu dispositivo, menos chances de ter

estragos;

⇝ Confira também:

6. “A última vez que atualizei…” 

Quanto mais atualizado estiver o sistema operacional e as versões dos aplicativos, menos problemas de segurança o usuário enfrentará em seu dispositivo. Por isso, as atualizações devem ser regulares. “Mais do que ter a tecnologia a seu favor, os usuários precisam estar conscientes dos perigos que estão no mundo online para evitá-las e das melhores formas para se protegerem”, afirma Marques;

7. Segurança em dose dupla. 

A autenticação de dois fatores é um recurso oferecido por vários prestadores de serviços online que acrescentam uma camada adicional de segurança para o processo de login da conta, exigindo que o usuário forneça duas formas de autenticação. A primeira forma – em geral – é a sua senha. O segundo fator pode ser qualquer coisa, dependendo do serviço. O mais comum dos casos, é um SMS ou um código que é enviado para um e-mail;

8. Minha senha é 1234. 

Não tem como os usuários garantirem segurança se não começam com uma grande proteção como uma senha forte”, reforça Marques. “Informações mais óbvias como data de nascimento, cantor favorito, entre outras que sejam fáceis de qualquer pessoa saber, não devem ser colocadas com senhas”. Por isso, para que uma senha seja segura, ela deve ser única e complexa; em particular, deve ter pelo menos 15 caracteres de comprimento e combinar letras, números e caracteres especiais – o que dificulta os cibercriminosos de adivinharem;

⇝ Confira também:

9. Opa, Wi-fi sem senha. 

Verifique se a sua conexão com a Internet é segura. Ao conectar-se a um site público utilizando uma rede Wi-Fi pública, você não possui controle direto sobre sua segurança. Portanto, você pode preferir usar uma VPN, para ao menos ter o controle de por onde seus dados estão passando, como o próprio Kaspersky Secure Connection, quando tiver dúvidas sobre a segurança da rede Wi-Fi. Esta ferramenta impede a intercepção de informações, pois criptografa todos os dados enviados e recebidos na rede. É essencial não fazer compras online ou transações bancárias enquanto estiver conectado a uma rede Wi-Fi pública. 

Fique ligado no seu comportamento como usuário, a sua segurança começa com você mesmo!

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