Uma das maiores franquias do mundo, com mais de 40 mil lojas, o McDonald’s teve o serviço de grande parte das suas unidades interrompido por uma falha em configuração de rede durante o dia 15 de março. Funcionários do restaurante em vários países do mundo relataram nas redes sociais que não conseguiam registrar pedidos nem efetuar pagamentos, dentre os mais impactados, temos os Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Austrália, Canadá, Holanda, Itália e Nova Zelândia.
Diversos restaurantes precisaram fechar as portas durante horas, ou até mesmo o dia inteiro, potencialmente causando grande prejuízo ao McDonald’s e seus franqueados. Alguns funcionários contaram que, em suas unidades, precisaram registrar todos os pedidos manualmente, aceitando apenas pagamento em espécie. Até mesmo pedidos por aplicativo foram interrompidos.
Segundo a equipe de comunicação da franquia, o problema não está relacionado à cibersegurança, mas a um erro num provedor de terceiros durante uma “mudança de configuração”. Isso impactou tanto o registro de pedidos, como o sistema POS, utilizado para registrar pagamentos digitais, presente em terminais eletrônicos, como maquininhas de cartão.
O erro aconteceu por volta das 2 horas da manhã do dia 15 de março, no horário de Brasília, o tempo de recuperação variou em cada local, mas a essa altura, o serviço já foi completamente normalizado.
Em dezembro, o McDonald’s anunciou uma parceria com o Google para mover o sistema de seus restaurantes para a nuvem, de modo que, com os dados concentrados, conseguiriam utilizar inteligências artificiais generativas para entender mais profundamente padrões e nuances do negócio, resultando em alimentos mais frescos e adaptados a perfil locais dos consumidores.
Num relatório emitido em fevereiro de 2022, escrito por advogados do McDonald’s, é dito que “estamos cada vez mais dependentes de sistemas tecnológicos”. “Qualquer falha ou interrupção pode impactar significativamente a operação de nossas franquias, além da experiência e percepção de nossos consumidores”.
Com o aumento da dependência de sistemas digitais, as empresas devem buscar ainda mais alternativas para contingenciar os inúmeros possíveis erros que podem interromper suas operações.
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