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O que aprendi utilizando o KDE Plasma por 2 meses?

Nos últimos meses, Eddie utilizou o KDE Plasma como ambiente padrão em sua rotina e trouxe o que aprendeu e suas experiências neste período. O experimento iniciou durante a preparação do review do Regata OS e teve continuidade com o OpenSUSE Tumbleweed, escolhido por ser uma distribuição rolling release e bleeding edge, garantindo acesso às versões mais recentes do Plasma.

O perfil de uso do Eddie privilegia simplicidade e produtividade. Ele prefere configurar apenas o essencial, como o tamanho das fontes e o papel de parede. Além disso, seu foco está em aprender o fluxo de trabalho dos programas, evitando customizações extensivas. Essa abordagem permite que ele mantenha a produtividade ao alternar entre diferentes sistemas operacionais ou dispositivos, uma vez que as personalizações não são uma dependência.

Desafios iniciais: adaptação e atalhos do KDE Plasma

A adaptação ao KDE Plasma apresentou alguns desafios iniciais. O comportamento de troca de janelas, por exemplo, é diferente de outros ambientes, como o GNOME, e exigiu uma curva de aprendizado. Além disso, os atalhos de teclado se mostraram um obstáculo, especialmente devido à memória muscular desenvolvida com o uso prolongado do GNOME.

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Para superar esses desafios, o Eddie consultou a documentação oficial do KDE Plasma e buscou recursos adicionais, como guias visuais compartilhados em comunidades online. Ele também explorou as configurações do sistema para entender os atalhos disponíveis e ajustar seu fluxo de trabalho.

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Personalizações realizadas

Embora tenha evitado customizações extensivas, o Eddie realizou algumas mudanças pontuais para otimizar sua experiência. Entre elas:

  • Desativação da confirmação de energia: Para agilizar o desligamento e reinício do sistema, Eddie desativou o diálogo de confirmação;
  • Configuração de sessão inicial vazia: O recurso padrão de salvar a sessão de trabalho foi desativado, permitindo que cada sessão comece do zero, o que melhor se adequa à sua dinâmica de uso;
  • Ajustes no Dolphin: O gerenciador de arquivos recebeu pequenas melhorias, como a criação de atalhos para pastas importantes e a utilização de espaçadores para organizar a barra de favoritos. Ele também aumentou o tamanho dos ícones e configurou o Dolphin para sempre iniciar com uma sessão limpa;

Personalização do terminal: No emulador de terminal Konsole, Eddie configurou o Fish como shell padrão e desativou a mensagem de boas-vindas do Fish, tornando o terminal mais limpo e funcional.

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Recursos do KDE Plasma que o Eddie pretende conhecer melhor

O Eddie também mencionou dois recursos do Plasma ainda em fase de exploração: o tiling avançado e as atividades.

Tiling avançado: Permite definir layouts personalizados para organizar janelas em um monitor ou em múltiplos monitores. Ao segurar a tecla Shift e arrastar uma janela para uma área definida, ela se ajusta automaticamente ao layout.

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Atividades: Oferecem maior flexibilidade do que desktops virtuais, permitindo configurações específicas, como widgets e programas associados a uma atividade em particular.

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Embora reconheça o potencial desses recursos, Eddie ainda busca formas de incorporá-los de maneira produtiva em seu fluxo de trabalho.

Considerações finais

A experiência com o Plasma tem sido positiva para o Eddie, mostrando-se um ambiente versátil e poderoso. A curva de aprendizado é inevitável, mas recursos como a documentação detalhada e as opções de configuração tornam o processo mais tranquilo.

O KDE Plasma, combinado com o OpenSUSE Tumbleweed, demonstra como é possível equilibrar personalização e simplicidade, atendendo a diferentes perfis de uso. Para quem busca um ambiente flexível e repleto de funcionalidades, o Plasma certamente é uma opção que merece ser considerada.

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