Editorial

Criptomoedas podem se tornar o “dinheiro oficial” no futuro?

Dinheiro é dinheiro. Mas o que o constitui? De forma simples e direta, para a maioria das pessoas trata-se de um pedaço de papel ao qual agregamos determinado valor e que usamos em troca de serviços e itens dos quais fazemos uso.

Ninguém em sã consciência deixa de aceitar dinheiro ainda que esteja amassado ou sujo. Ainda assim, ao pensar em dinheiro, a cédula ou a moeda são os primeiros pensamentos que nos surgem, no máximo um cartão de crédito. Mas e se novas formas de trabalhar os valores estivessem surgindo?

É o caso da criptomoeda. De forma simples, ela é uma moeda digital, mas vai muito além disso. Por trás desta existe o blockchain, que é uma base de registros e dados compartilhados que funciona como medida de segurança para transações (assim como transferências bancárias). Para quem anda desconfiado, a criptomoeda já é uma forma de investimento forte para empresas como a Microsoft e também governos, como os Emirados Árabes, e não parece ser passageira.

Começou-se a falar mais sobre criptomoeda a partir do Bitcoin, que apesar de ter sido criada em 2009 só começou a chamar a atenção a partir de 2013 e a ganhar o mundo em 2017. Isso abriu portas e hoje em dia há outras criptomoedas, pois outras plataformas de negociação dentro do blockchain foram desenvolvidas e estas plataformas possuem suas próprias moedas, como a Stellar, cuja moeda é conhecida como XLM, e até mesmo uma “nova versão” do Bitcoin conhecida como Bitcoin Cash.

Como tudo na vida, vale a pena pesquisar sobre cada uma, saber mais sobre seus

desenvolvedores, sobre os pontos do projeto de cada moeda, etc. Pense como se você estivesse aplicando em uma bolsa de valores, onde você levaria em conta altas e baixas de ações e a reputação financeira de companhias no mercado. 

Muitas moedas novas já obtiveram valorizações altíssimas em 2018 e é natural que especialistas estejam de olho em qual será “o próximo Bitcoin”. Outra dica importante é averiguar o quão útil aquela moeda é, se está em fase de teste ou se suas funcionalidades já estão estabelecidas. Depois disso, obviamente, é crucial analisar o preço da moeda, saber quantas estão em circulação e comparar preços unitários.

Ainda há muito a ser falado sobre o assunto. Muitas pessoas ainda desconhecem esse tipo de transação financeira, e é natural. Por isso é preciso começar pela informação. Estamos tão ligados à ideia do dinheiro físico ou, quando digital (conta bancária), precisamos ter uma fonte autorizada dizendo que aquilo é dinheiro (o banco) para acreditarmos no valor de um papel. Por isso e muito possivelmente, a melhor forma de explicar o que é a criptomoeda e para que as pessoas enxerguem o seu valor é focando na sua maior qualidade: a de descentralização.

A criptomoeda liga-se ao indivíduo, permitindo que este tenha mais controle do seu dinheiro com muito menos influência de intermediários que sempre tiram alguma porcentagem/vantagem dele. Como dito inicialmente, dinheiro é dinheiro. A significância que cada um dá a ele é relativa, portanto, sendo este tipo de monetarização tão independente e intrínseco a tantas mudanças sociais, como não considerar que este seja mesmo o dinheiro do futuro? Estaremos aqui para ver.

Houve-se falar atualmente que Governos estão pensando em lançar as suas próprias criptomoedas inclusive, mas, o que você acha de tudo isso? Será que da mesma forma que fazemos transações financeiras pela internet manipulando a moeda tradicional, a aplicações de unidades de valor descentralizadas pode se tornar mais comum no futuro?

Até a próxima!

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