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25 anos de Street Fighter

Após mais de 60 títulos para diversos consoles de videogame e mais de 25 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, a série de jogos de luta “Street Fighter” completou 25 anos.

O primeiro jogo da série da produtora japonesa Capcom foi lançado em 30 de agosto de 1987 para os fliperamas. No título, lutadores conhecidos até hoje pelos fãs, Ryu e Ken, fizeram a sua estreia como personagens jogáveis. Entre os inimigos, Sagat, o grande rival de Ryu, era o chefe final do game.

Brasil em ‘Street Fighter’
Blanka (Foto: Reprodução)
Blanka (Foto: Reprodução)BlankaSobrevivente de uma queda de avião, ele viveu na Amazônia, onde se transformou em um monstro verde.
Sean (Foto: Reprodução)
Sean (Foto: Reprodução)SeanImpressionado pelas lutas de Ken, o menino brasileiro se torna seu discípulo que quer vencer as batalhas sem aparentar medo.
Oro (Foto: Reprodução)
Oro (Foto: Reprodução)OroO eremita de 140 anos é japonês, mas vive em uma caverna na Amazônia, onde aprendeu habilidades extraordinárias.

Nos arcades, os jogadores podiam usar um joystick para controlar o lutador e dois botões para socos e chutes. A força dos golpes – fraco, médio e forte – era medida pela força com que os jogadores pressionavam estes botões.

Como o sistema não funcionou, uma vez que os gamers sempre pressionavam os botões com muita força, a Capcom optou por usar uma configuração de seis botões para os golpes, que é usada até hoje.

Golpes famosos que Ryu e Ken aplicam contra seus inimigos também apareceram pela primeira vez há 25 anos.

O Hadouken, uma bola de energia azul que causa danos à barra de vida do adversário; o Shoryuken, um poderoso gancho aplicado com um salto; e o Tatsumaki Senpukyaku, um chute giratório em que o personagem voa pelo cenário, podiam ser utilizados nas batalhas.

Popularização

Foi com “Street Fighter II”, lançado em 1991 para os fliperamas e 1992 para os videogames da época, contudo, que a franquia se popularizou.

O jogo trazia de volta Ryu, Ken, Sagat e Balrog (o boxeador era chamado de Mike no primeiro título), e mais os lutadores E.Honda, Chun-li, Dhalsim, Guile, Zangief e o brasileiro Blanka para serem escolhidos nos confrontos. M.Bison era o chefe com Vega, Balrog e Sagat como subchefes.

‘Street Fighter II’ brasileiro
Capa do game para o Master System (Foto: Reprodução)
Apenas para o Brasil, a Tectoy, que detém os direitos de venda do Master System, da Sega, até hoje, criou uma versão de “Street Fighter II” para o antigo videogame de 8-bits. Lançado em 1997, o jogo trazia um esquema de jogo mais simples, voltado para o controle com apenas dois botões de ação do videogame, e vinha com 8 lutadores. (Assista ao vídeo do game)

O sucesso do game fez com que, apenas para o Super Nintendo, console 16-bits da criadora de “Super Mario”, 6,3 milhões de cópias fossem vendidas em todo o mundo. Para se ter uma ideia do tamanho do sucesso, “Street Fighter IV”, a versão mais recente da série, vendeu 2,04 milhões de cópias no PlayStation 3 e 1,64 milhão para o Xbox 360.

No game, o jogador viajava para diversos lugares do mundo, inclusive na Floresta Amazônica, no Brasil, para enfrentar lutadores de diferentes habilidades. Todos eles possuíam golpes especiais que podiam ser usados ao realizar uma combinação de comandos no joystick e nos botões de ação.

A Capcom ainda lançou versões diferentes do jogo: “Super Street Figher II” trazia novos personagens (Cammy, Dee Jay, T. Hawk, Fei Long e Akuma) e cenários; “Street Fighter II Turbo” trouxe novos golpes e cores de roupas dos personagens, além de partidas com maior velocidade; e “Super Street Fighter II Turbo”, com partidas mais velozes, menos bugs e o personagem secreto Akuma. Ele só podia ser enfrentado caso o jogador conseguisse vencer todas as lutas sem perder nenhum round.

Após o sucesso de “Street Fighter II”, a Capcom lançou “Street Fighter III: New Generation” nos fliperamas em 1997. O game não trouxe os lutadores conhecidos do game anterior, o que, aliado a um esquema de jogo totalmente diferente, fez com que o título não fizesse tanto sucesso. 

Apenas nas duas versões seguintes, “Street Fighter III: Double Impact” e “Street Fighter III: Third Strike”, a Capcom colocou Chun-Li e Akuma de volta.

Imagem divulgada pela Capcom para comemorar os 25 anos da série 'Street Fighter' (Foto: Divulgação/Capcom)

Imagem divulgada pela Capcom para comemorar os 25 anos da série ‘Street Fighter’ (Foto: Divulgação/Capcom)

A versão mais recente da franquia, “Street Fighter IV” foi lançada em 2008 para fliperamas, PlayStation 3, PC e Xbox 360 e traz gráficos 3D com esquema de jogo em 2D, padrão que foi adotado por outros jogos de luta. A versão com mais personagens, “Super Street Fighter IV” foi lançada em 2010. Outro diferencial do game é a possibilidade de confrontar outros jogadores em partidas on-line.

A Capcom ainda não anunciou se há planos para o lançamento de “Street Fighter V” ou outro título da série.

Uma edição especial comemorativa dos 25 anos da série será lançada nos Estados Unidos no dia 18 de setembro. O pacote, chamado de “Street Fighter 25th Anniversary Collector’s Set” custará US$ 150.

Edição de colecionador comemora os 25 anos da franquia 'Street Fighter' (Foto: Divulgação)

Edição de colecionador comemora os 25 anos da franquia ‘Street Fighter’ (Foto: Divulgação)

A caixa traz 15 discos com os games “Super Street Fighter 2 Turbo HD Remix”, “Street Fighter III Third Strike Online Edition”, “Super Street Fighter IV Arcade Edition” e “Street Fighter X Tekken”. Além dos jogos, há um documentário, dois filmes de animação, a série animada completa da franquia e 11 discos com a trilha sonora da série. Haverá uma estatueta do lutador Ryu, a faixa do personagem e um livro com artes.

O filme de 'Street Fighter' foi um fracasso para a crítica, mas faturou quase US$ 100 milhões em todo o mundo (Foto: Divulgação)

O filme de ‘Street Fighter’ foi um fracasso para a

crítica, mas faturou quase US$ 100 milhões em todo

o mundo (Foto: Divulgação)

Filmes e animações

O sucesso da franquia levou “Street Fighter” para os cinemas e 1994. O filme que levou o mesmo nome do game trazia Jean-Claude Van Damme como o lutador Guile e Raúl Juliá como M.Bison.

Embora trouxesse quase todos os personagens da série, o filme não foi bem recebido pela crítica, que alegou baixa qualidade da produção e poucas cenas de ação. Mesmo assim, o filme arrecadou US$ 3,1 milhões em sua estreia e um total de US$ 99 milhões em todo o mundo.

Em 2009, uma nova tentativa de levar a franquia de luta para os cinemas não deu muito certo. “Street Fighter: The Legend of Chun-Li” focava na lutadora chinesa, interpretada por Kristin Kreuk (a Lana Lang de “Smallville”), mostrando a vida da personagem. No site “Rotten Tomatos”, a produção ficou em 44º lugar entre os 100 piores filmes da década de 2000.

“Street Fighter” também teve desenhos animados. Em 1994, “Street Fighter II: The Animated Movie” foi lançado no Japão, recebendo uma versão para os Estados Unidos em 1996.

Uma série animada “Street Fighter II V” foi lançada em 1995 no Japão e filme para a TV, Street Fighter Alpha: The Movie” chegou em 1999. Em 2009, “Street Fighter IV: The Ties That Bind” foi lançado e distribuído na edição de colecionador do game para o PS3 e X360.

Na feira San Diego Comic Con 2012, os produtores Joey Ansah e Christian Howard anunciaram que a franquia voltará em uma nova série para a TV em 2013 com o nome de “Street Fighter: Assassin’s Fist”.

Fonte

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