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O futuro do Linux sem Linus Torvalds

Em entrevista ao site bloomberg, Linus Torvalds, o criador do Kernel Linux, comentou sobre o futuro do software sem a sua presença.

O Linux sem Linus

Linus Torvalds é uma das figuras mais importantes do mundo da tecnologia sem sombra de dúvida, mesmo assim não posso evitar de me sentir um pouco insatisfeito pela falta de reconhecimento de seu trabalho perante a grande massa… pois bem, talvez ele mesmo quisesse assim não é verdade? 

Por mais que algumas pessoas ainda torçam o nariz quando ouvem a palavra “Linux” e inegável que o Linux é a base forte de boa parte da tecnologia humana atual, “Linux de ponta a ponta” é o que dizem, qualquer aparelho eletrônico inteligente tem uma chance enorme de estar rodando alguma variação do Linux.

Mas e… quando Linus, o criador do Linux, não estiver mais aqui?

Foi justamente essa conversa, com um tom meio mórbido até, que Linus teve com o site Bloomberg, quando questionado sobre o que ele achava que o Linux seria sem ele no futuro, numa possível aposentadoria ou mesmo em caso da ausência de Torvalds por motivos “não tão relaxantes” quanto férias, a resposta foi dada com calma para deixar as pessoas sem maiores preocupações.

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Sua resposta foi enfática, “as coisas devem seguir sem maiores problemas, existem muitas pessoas que podem liderar o projeto atualmente“, conta Torvalds. Greg Kroah-Hartman é o braço direito de Linus, e ele seria o primeiro no comando em caso da ausência do criador.

Torvalds ainda comentou que a sua ausência há uns 10 ou 15 anos atrás teria causado um certo pânico, mas hoje em dia ele acredita que o problema seria contornado em pouco tempo, talvez alguns meses.

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Linus Torvalds ainda é jovem, tem apenas 45 anos, ele é ainda o cara que estuda e aprova cada modificação que entra ou sai do Kernel Linux, Linus comentou na entrevista que logo quando criou o Kernel nos anos 90, todo o software tinha cerca de 10 mil linhas de código e hoje em dia o Linux tem 19 milhões de linhas, muitas delas enviadas por empresas como Red Hat, Canonical, Intel, Google, Microsoft, IBM, HP, AMD entre muitas outras grandes companhias do mundo tecnológico que dependem da robustez do Linux para seus trabalhos.

Linus pode um dia ir mas o Linux continuará, pois seu desenvolvimento colaborativo é o que lhe faz forte e praticamente imortal.

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