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Linux não dá dinheiro? Confira as receitas da Red Hat

A Red Hat, anunciou seus resultados financeiros para o quarto trimestre do ano fiscal de 2019, encerrado em 28 de fevereiro de 2018.

A receita total do trimestre foi de US$879 milhões, alta de 14% em dólares na comparação com o mesmo período do ano anterior, ou 17% em moeda constante. A receita de assinaturas para o trimestre foi de US$ 774 milhões, alta de 13% em dólares na comparação com o mesmo período do ano anterior, ou 16% medidos em moeda constante. A receita de assinaturas no trimestre foi 88% da receita total.

“As empresas continuam mudando para ambientes de cloud híbrida, o que está contribuindo para o forte crescimento nas tecnologias da Red Hat voltadas à cloud”, disse Jim Whitehurst, presidente e CEO da Red Hat.

A afirmação está em consonância com o cenário atual nos negócios. De acordo com uma pesquisa do Gartner, os serviços públicos globais deverão crescer mais de 17% em 2019 e representar um mercado de US$ 206,2 bilhões. Em todo portfólio, o número total de clientes com subscrições ativas que ultrapassam os US$ 5 milhões aumentou 33% ante o ano anterior no ano fiscal de 2019.

Outro fator essencial para este desempenho é o crescente número de clientes Ansible e OpenShift, que ultrapassou os 1.300 e 1.000, respectivamente, no fim do ano fiscal de 2019.

“No ano fiscal de 2019 nós continuamos a fortalecer nossas relações estratégicas com as empresas, o que ficou evidente devido ao contínuo crescimento em compromissos de tamanho considerável. Vimos um aumento de 17% em comparação anual no número de acordos superiores a US$1 milhão, apesar da base menor de grandes renovações no ano fiscal de 2019. Estes acordos incluíam a ampla adoção do portfólio de tecnologias da Red Hat, com aumento de até 22% nas vendas cruzadas ante o ano anterior”, disse Eric Shander, vice-presidente executivo e diretor financeiro.

“Além disso, nossa carteira de pedidos total foi de US$ 4,1 bilhões, um aumento de 22% em comparação anual. Este é o terceiro ano consecutivo em que a carteira de pedidos total  aumentou em um ritmo de mais de 20% na comparação anual, o que reflete ainda mais o momento de progresso dos nossos negócios”, comenta.

LUCRO LÍQUIDO

O lucro líquido GAAP para o trimestre foi de US$ 139 milhões de dólares, ou lucro diluído por ação (EPS) de US$ 0,75, ante lucro líquido GAAP de US$ 12 milhões de dólares, ou lucro diluído por ação de US$0,07, no mesmo trimestre do ano passado. O trimestre do ano anterior registrou uma cobrança fiscal não recorrente de US$123 milhões relacionada à Lei de Cortes de Impostos e Empregos, que entrou em vigor em dezembro de 2017.

Após ajuste de despesas de compensação não monetárias baseadas em ações, amortização de ativos intangíveis, custos de transação relacionados a combinações de negócios e despesa com juros não monetária relacionada a descontos da dívida, o lucro líquido não GAAP para o trimestre foi de US$ 214 milhões, ou lucro diluído por ação de US$ 1,16, ante US$168 milhões, ou lucro diluído por ação de US$0,92, no mesmo trimestre do ano anterior. A média ponderada diluída das ações em circulação não-GAAP exclui a diluição que acredita-se que será compensada por nossas transações de hedge de títulos conversíveis.

FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa operacional foi de US$ 397 milhões no quarto trimestre, uma alta de 10% em comparação anual. O fluxo de caixa operacional inclui o impacto de nossa recente adoção do ASU 2016-15: Declaração dos Fluxos de Caixa (Tópico 230): Classificação de Certas Receitas e Pagamentos em Dinheiro, o que requer a porção de pagamentos de títulos conversíveis durante o quarto trimestre, que é atribuível ao desconto da dívida que será classificado como fluxo de caixa operacional.

O fluxo de caixa operacional não-GAAP fornecido pelas operações, que exclui este impacto, foi de US$ 424 milhões, um aumento de 17% em na comparação com o mesmo período do ano anterior, comparado ao fluxo de caixa operacional não-GAAP. O caixa total, equivalentes de caixa e investimentos em 28 de fevereiro de 2019 foi de US$2,4 bilhões após recompra de aproximadamente US$413 milhões, ou cerca de 0,9 milhão de ações ordinárias no ano fiscal de 2019. O saldo remanescente da atual autorização de recompra de ações em 28 de fevereiro de 2019 foi de aproximadamente US$737,2 milhões.

RECEITA DIFERIDA

No fim do quarto trimestre, o balanço das receitas diferidas totais da empresa foi de US$4,1 bilhões, um crescimento de 22% na comparação anual. O impacto negativo na receita diferida total devido às mudanças nas taxas de câmbio foi de US$ 77 milhões em comparação anual. Em base de moeda corrente, a receita diferida total teria aumentado 18% na comparação com o ano anterior.

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Sobre o autor
Meu nome é Ricardo, sou formado em Tecnólogo em Redes de Computadores pelo IBTA Campinas, além de trabalhar com TI à quase 15 anos com suporte para usuários finais, empresas e servidores. Sou apaixonado por tecnologia, coisas Geek, jogos e do mundo Linux. Também tenho o canal "O Cara do TI".
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