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Flatpak 1.5 lançado com novidades

O Flatpak vem evoluindo a cada momento, funcionalidades estão sendo adicionadas e mais programas sendo oferecidos neste formato de empacotamento. Se você está se perguntando: “Mas que raios é esse tal de Flatpak?”. Escrevemos uma postagem explicando um pouco mais sobre essa tecnologia.      

No ano passado o Flatpak chegou em sua versão 1.0, com novos parâmetros e melhorias de performance, daí em diante o processo de lapidação não parou. Avançando um pouco no tempo, chegamos ao início do ano, sendo que em fevereiro a versão 1.2, além de adicionar novos parâmetros, foi repaginado o visual do Flatpak via terminal. Possuindo assim, uma melhor disposição nas informações via CLI.   

O desenvolvimento está tão acelerado que inúmeras versões já foram lançadas este ano. Agora o mais recente lançamento é anunciado com um recurso aguardado por muitos.  

Saiba mais sobre o Flatpak

Sabemos que tudo tem seus prós e contras, afinal, nós humanos desenvolvemos a tecnologia atual. Caso esteja na dúvida entre os formatos, acesse nossa postagem detalhando um pouco mais as diferenças entre os “novos concorrentes” de distribuição de softwares no Linux.  

Muitos não compreendem as vantagens do Flatpak, ou demais formatos. Outros chegam a acreditar e generalizar que seu uso é inviável, ou até impossível.   

Comparações com a forma de distribuição e funcionamento entre o Windows e Linux, também são alvo de acalorados debates e discussões. Contudo, alguns falam sem conhecer realmente essas diferenças, apenas repetem como papagaios. Para não correr este risco, acesse uma matéria demonstrando os tipos de pacotes e instalações, tanto no Windows, como no Linux. Inclusive indico que vejam o vídeo contido na postagem acima, o mesmo contém muitas informações adicionais.  

Flatpak 1.5

Uma das vantagens do Flatpak, é utilizar programas em versões atualizadas sem a preocupação de conflitos de dependências. Ter as últimas versões das aplicações, sem comprometer o sistema é uma característica interessantíssima. No entanto, pense numa hipótese em que o usuário, por algum motivo, deseja “congelar”/fixar o app em determinada versão e evitar downloads automáticos. O recurso que estava sendo aguardado por vários usuários de Flatpak, torna-se realidade com a nova versão.  

As mudanças da versão 1.5, são:  

  • Novas opções no “flatpak install”, a exemplo, o parâmetro “–or-update”;
  • Um novo comando, o “flatpak mask”, permitindo fixar a versão dos flatpaks evitando downloads automáticos;
  • Suporte a atualizações automáticas e seu monitoramento no portal flatpak;
  • Correções nas atualizações dos serviços exportados com o dbus-broken;
  • Aprimoramento visual ao utilizar via CLI, ocultando colunas na saída do terminal caso todas sejam, iguais;
  • Correções de eventuais erros em que os repositórios remotos não eram removidos adequadamente;
  • O flatpak-session-helper passa a ser vinculado a mais bibliotecas;
  • OCI: agora suporta imagens marcadas (“tagueadas”) com rótulos e anotações;
  • OCI: passa a sempre gerar históricos para imagens;
  • OCI: suporta docker mimetypos em adição aos mimetypos do OCI.
  • A desinstalação agora sempre funciona, mesmo que o repositório remoto tenha sido removido abruptamente (forçado);
  • Novas chaves de configuração dos idiomas default agora permitem a adição na lista do sistema, em vez de uma substituição;
  • Vários pequenos ajustes no comportamento e na saída do CLI foram realizados.

Você pode adicionar o Flatpak em seu sistema, seguindo o nosso tutorial. Todavia, nem sempre as versões contidas nos repositórios das distribuições serão as mais atuais. O Ubuntu é um belo exemplo. Para obter as últimas versões no sistema da Canonical, será necessário a adição do PPA oficial do Flatpak.  

sudo add-apt-repository ppa:alexlarsson/flatpak
sudo apt update
sudo apt install flatpak

Obviamente que não é obrigatório utilizar este formato via terminal, pensando nisso, criamos essa matéria ensinando como habilitar o suporte aos Flatpaks na loja do Ubuntu.  

Normalmente não indico a utilização de PPAs, cada caso um caso, entretanto muitas correções de bugs apenas estão presentes nas mais atuais. Posso relatar um caso chato que me ocorreu. A versão do Flatpak contida nos repositórios do Ubuntu, simplesmente passou a baixar inúmeras runtimes do meu driver de vídeo NVIDIA, indiferente da versão utilizada. E a cada nova versão, mais e mais novas runtimes eram baixadas ( não estavam em uso). Mesmo removendo-as, eram baixadas novamente. Logo após instalar a versão do PPA, consegui resolver o tal bug (esse caso ocorreu faz um tempo).  

Em nosso fórum Diolinux Plus, também notei relatos de usuários que obtiveram algum erro durante a instalação de apps em Flatpak, devido a versão antiga nos repositórios do Ubuntu e outras distros, como o Debian. Então, se por algum motivo tudo funciona corretamente para você, talvez não exista a necessidade de atualizar para as últimas versões através do PPA. Analise e tome suas próprias decisões, por sua conta e risco.  

OBS.: Até o momento o Flatpak via PPA ainda não recebeu a versão 1.5, você pode verificar diretamente por este link e confirmar se o mesmo foi atualizado.

Para eventuais dúvidas, utilize o comando: “flatpak –help” para visualizar cada função. Não sabe a versão do Flatpak contida em seu sistema? “flatpak –version” lhe mostra o versionamento.  

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Fonte: Flatpak.


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