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Fuchsia, sistema da Google agora pode rodar no Pixelbook

Já fazia quase um ano que eu não falava mais do Fuchsia aqui no blog, se você não costuma acompanhar os novos projetos da Google de perto, existe uma grande possibilidade de você nunca ter ouvido falar dele, então, vamos dar um pouco de contexto para você.

O Fuchsia (se fala “Fiúcha”) é um sistema operacional que vem sendo construído pela Google que pode (ou deverá) ser aplicado em vários segmentos diferentes, como Internet da Coisas, computadores tradicionais e Smartphones.

Ele é um sistema de código aberto, mas diferente do Chrome OS e do Android, que são os sistemas que empresa trabalha atualmente, ele não é baseado no Linux, utilizando um Kernel chamado Zircon (antigamente chamado de Magenta), que por sua vez deriva do LK.

O Pixelbook foi um dos últimos dispositivos lançados pela “gigante de Montain View” e ele vem de fábrica com o Chrome OS, custando cerca de 990 dólares atualmente, sem a “Pixelbook Pen”.

O pessoal do site Chromeunboxed descobriu lendo as novas documentações do Fuchsia que é possível fazer a instalação dele no Pixelbook, apesar de ser bem complicado, pois é preciso de dois computadores na mesma rede para enviar a maior parte do sistema via rede para o computador que roda o Chrome OS originalmente.

ꔷ Ficou curioso para ver algumas imagens do Fuchsia? Aqui temos algumas, mas não se empolgue muito.

O Fuchsia ainda tem muito caminho e muitos anos de desenvolvimento pela frente para se tornar um produto comercial, até lá, somente os entusiastas testarão qualquer build que ocorra provavelmente, neste momento ele não é compatível com processadores ARM, então, provavelmente você não conseguiria instalar em um Smartphone tradicional, limitando o nosso acesso ainda mais.

Muitos apontam o Fuchsia como um “Vaporware“, um tipo de software que é anunciando muito antes de estar pronto e acaba nem sendo lançado. 

Alguém aí lembrou do Andromeda OS?

O Andromeda é um projeto da Google que não foi oficialmente descontinuado mas que também não recebeu mais implementações, caindo na nomenclatura de “vaporware”. 

O objetivo era criar um sistema que rodasse como o Chrome OS, mas que rodasse também aplicativos de Android; no fim das contas, o Chrome OS atual acabou ganhando essa funcionalidade e a cada dia mais Apps de Android se tornam compatíveis, até o Microsoft Office foi para ele dessa forma.

Leia também: Chromebooks são para você?

Talvez o Fuchsia também possa acabar se tornando um laboratório para tecnologias que podem ser implementadas em outro projeto antes de se tornar algo relevante por si só, mas certamente vale a pena ficar de olho.

Até a próxima!

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Criador do blog e canal Diolinux, alguém que acredita em liberdade de escolha e é apaixonado por música e tecnologia.
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