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Quem está construindo o Linux em 2017

O Linux é um dos maiores projetos colaborativos de software do mundo, se não for o maior de fato. Isso acontece por conta a imensa quantidade de colaboradores que existem ao redor do mundo, são empresas de vários segmentos diferentes e colaboradores pessoais contribuindo diariamente.

Chegamos em 2017 e temos a plataforma Linux sendo utilizada em diversas esferas da tecnologia. Segundo a Linux Foundation, cerca de 90% de serviços em nuvem rodam em Linux, 82% dos Smartphones do mundo, 62% do mercado de embarcados e 99% do mercado de supercomputadores, sendo que se for levar em consideração os Top 500 supercomputadores, então hoje o Linux estaria em 100% deles. 

Além desses números, temos outras variadas aplicações onde o Linux é utilizado, de televisores a ordenhadeiras. Em 2017 tivemos o Linux Kernel Development Report, onde foram divulgados alguns dados interessantes.

Desde 2005, quando o Git foi adotado como sistema de controle versão do Kernel (O mesmo Git que a Microsoft agora usa para versionar até o Windows) , foram mais de 15 mil desenvolvedores contribuindo com código e mais de 1.400 empresas. No ano passado, 2016, foram 4,300 desenvolvedores e mais de 500 empresas, de todos estes, 1670 contribuíram pela primeira vez, ou seja, praticamente um terço.

As 10 principais empresas que patrocinaram o desenvolvimento do Kernel Linux no último ano foram a Intel, Red Hat, Linaro, IBM, Samsung, SUSE, Google, AMD, Renesas e a Mellanox. A Microsoft também contribuiu bastante mas não foi o suficiente para ficar no Top 10.

Um exemplo de que software livre não é software grátis, como muitos confundem, é que é custoso desenvolvedor o Linux. A maior parte do desenvolvimento repousa sobre empresas e desenvolvedores pagos, apenas 8,2% das contribuições foram feitas por voluntários e desenvolvedores não pagos.

Até a próxima!

Fonte

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